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Artista plástico Sanagê será o criador do troféu do Prêmio ABCA

O Prêmio ABCA 2023 é uma homenagem aos principais nomes das artes visuais brasileira

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A Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) escolheu o artista plástico Sanagê Cardoso para criar o troféu do Prêmio ABCA 2023. Esta premiação homenageia anualmente artistas e apoiadores das artes visuais no Brasil, e agora, contará com um troféu planejado pela linguagem artística de Sanagê. 

A obra, que levou cinco meses para ser concluída, será um símbolo de reconhecimento aos principais nomes do cenário das artes visuais brasileiras. A cerimônia de entrega dos prêmios ocorrerá no dia 14 de agosto no SESC Vila Mariana, em São Paulo, onde Sanagê estará presente para participar da celebração.

Desde 1978, o Prêmio ABCA destaca críticos, artistas, pesquisadores, curadores e personalidades que contribuem para o cenário das artes visuais no Brasil. Inicialmente abrangendo apenas três categorias, a premiação cresceu e atualmente contempla 18 prêmios em 13 categorias. Este ano, a premiação completa 75 anos de fundação da ABCA.

Sanagê Cardoso

Sanagê Cardoso, chegou a Brasília aos 18 anos, em 1972, e nunca mais quis sair. Carioca de nascimento, mas brasiliense de coração, o artista construiu uma carreira ao longo de cinco décadas na capital federal. Suas esculturas em ferro são parte integrante da paisagem urbana, e podem ser encontradas em locais como o Centro Médico Lúcio Costa, a quadra residencial 302 Norte e o Setor Hoteleiro Norte.

 

Sanagê iniciou sua trajetória artística com o desejo de ser fotógrafo, formando-se em artes visuais pela Faculdade Dulcina de Moraes. Trabalhou em agências de propaganda, revistas e editoriais fotográficos, participando de exposições individuais e coletivas. A mudança para Brasília impactou sua carreira, especialmente devido à convivência com a arquitetura de Oscar Niemeyer e os painéis de Athos Bulcão.

A obra de Sanagê é marcada pela pesquisa e experimentação com materiais diversos. Em sua coleção “Neoclipes”, ele explora a reinterpretação de objetos cotidianos, como o clipe de papel, transformando-os em peças de arte. Sua abordagem técnica, reforçada por estudos em serralheria e soldagem, permite-lhe atuar em todas as etapas de suas criações, desde a concepção até a execução, com o uso recorrente da cor laranja como uma característica. 

O artista plástico é influenciado por nomes como Amílcar de Castro, Franz Weissmann e Alexander Calder. Suas obras são conhecidas pela interação com o universo, e desafiam a lógica estabelecida.

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