Conceituado não só no Brasil, mas em toda terra que valoriza arte, Cildo Meireles é um doa artistas brasileiros que mais se destaca na cena com suas obras questionadoras. Com a história brasileira sempre em foco, o artista oferece ao público obras imersivas, desafiadoras e intrigantes. Na última semana, recebeu o prêmio mais quisto e valioso para um artista na Europa, o Roswitha Haftmann. No valor de € 150 mil, a cerimônia de entrega será em 22 de setembro.
Essa é a primeira vez que um artista latino-americano recebe a honraria em 22 anos.
O escultor nasceu no Rio de Janeiro, em 1948, mas tem uma história com a capital federal. Foi em Brasília que estudou com o artista peruano Félix Barrenechea em 1963. Após oito anos no Planalto Central, mudou-se para Nova York, onde ficou de 1971 a 1973.
Com uma carreira imensa, Cildo já ganhou sete prêmios antes do honroso Roswitha Haftmann. Confira os prêmios já recebidos:
- Prince Claus Award, Rio de Janeiro (1999)
- Johnny Walker Award, Rio de Janeiro (1999)
- Honorary Doctorate of Fine Arts, San Francisco (2005)
- Officier de L’Ordre des Arts et des Lettres, Paris (2005)
- Velázquez Prize for Visual Arts, Madrid (2008)
- Associação Paulista de Críticos de Arte (2007)
- Associação Brasileira dos Críticos de Arte (2015)
- “Faz Diferença” (O Globo) (2019)
O Roswitha Haftmann premia personalidades da arte bastante conhecidas e que tem reconhecimento mundial quanto talento e relevância. O júri premia Cildo Meirelles pela genialidade de suas obras ao longo desses 60 anos. Para os jurados as obras dos artistas escolhidos devem envolver o público de forma intelectual, emocional, política, além da qualidade estética.
Confira algumas das obras de Cildo: