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Artigo: ‘Saiba sobre o câncer de mama em pets’

Em casos malignos da doença é muito importante o diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura

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Segundo o _Conselho Federal de Medicina Veterinária_ (CFMV), 45% das **fêmeas** caninas no Brasil sofrem com o **tumores** na mama, uma das principais doenças que atingem os **cachorros**. Quando se manifesta de forma **benigna**, possui tratamento e **recuperação** rápida. Já nos casos **malignos**, é muito importante o **diagnóstico precoce** da doença para aumentar as chances de cura.

Assim como nos humanos, o **câncer** é caracterizado como um crescimento desordenado de células no organismo e no caso das mama, é uma multiplicação que ocorre nas **glândulas** mamárias. É mais comum em fêmeas, por causa da produção de hormônios como **estrógeno e progesterona**, porém, também pode atingir os cachorros **machos**, sendo essencial que a prevenção aconteça para ambos os sexos.

![(Foto: Unsplash)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/sherry_wright_f7g_Phc_SY_Yb4_unsplash_d05f1bb41c.jpg)

>“Quando as fêmeas entram no período de cio, de forma natural, acabam tendo uma grande descarga hormonal no organismo, o que também pode levar ao aparecimento do câncer”, explica Dra. Nicole Cherobim, médica veterinária.

Segundo a especialista, é muito importante prestar bastante atenção no aparecimento de possíveis **sintomas**, como **inchaço** ou **dilatação** nas mamas, **dor** ou **incômodo** na região com frequência, presença de **secreções** e **caroços** nas glândulas mamárias. _“Vale lembrar que nem sempre é possível ver os sinais do câncer a olho nu, aumentando ainda mais a importância de realizar exames clínicos regulares no pet”,_ lembra a veterinária.

Não existem formas de **evitar** completamente o aparecimento da doença, porém, a castração precoce antes do primeiro **cio** do animal previne as variações **hormonais** que influenciam o desenvolvimento destes tumores. Além disso, a ingestão de **anticoncepcionais** (vacinas anti-cio), que eram muito comuns antigamente, são desaconselháveis já há algum tempo, pois são substâncias que aumentam ainda mais a chance de se desenvolver a doença. “_Outra forma de prevenção é encaminhar o pet periodicamente a um veterinário, onde ele será examinado e, caso tenha sinais da doença, terá um tratamento precoce e melhor qualidade de vida”_, recomenda Nicole.