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Artigo: ‘Como controlar a ansiedade durante a Copa’

O **futebol** é considerado uma **paixão nacional**, pois a maioria dos brasileiros acompanha a **Copa do Mundo**, mesmo aqueles que não entendem muito sobre o **esporte**. Nesse período as pessoas tendem a torcer muito, vibrar, se enfeitar, enfeitar as casas e ruas como se fosse um carnaval fora de época. Mas é preciso ficar atento à ansiedade exagerada para não ter **prejuízos**. A **ansiedade** maior do que o normal pode trazer **malefícios** à saúde do corpo e da mente e gerar problemas mais graves, podendo até levar o torcedor a ser **hospitalizado**. E ninguém quer isso, certo? A hora é de **confraternizar** e torcer!

A intenção é que a Copa do Mundo seja um momento de alegria e **descontração** com a família e os amigos, mas muitas pessoas podem levar esse processo dos jogos muito a sério, o que pode causar episódios severos de ansiedade. Muitas pessoas depositam muita **expectativa** e **energia** nos jogos do campeonato. Com as expectativas vêm as **frustrações** também.

Tem pessoas que têm problemas **estomacais**, outras suam a mão e aquelas que nem conseguem assistir o jogo todo por tamanha ansiedade. A ansiedade exagerada pode causar ainda o aumento da **pressão sanguínea e taquicardia**. Mas, será que a pessoa entende quando está sofrendo demais com a ansiedade? É neste momento que é preciso reconhecer situações que podem indiciar uma ansiedade fora do comum para que problemas maiores sejam evitados.

![(Foto: Freepik)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Credito_Divulgacao_Freepik_7_5c4a76c8a4.jpg)

Para que essa ansiedade possa ser controlada, cada pessoa deve reconhecer quais são os momentos em que se sente mais ansioso e saber como lidar com isso. Em alguns casos, assistir aos jogos sozinho, pode ser uma maneira de evitar crises ansiosas, mas cada pessoa tem o seu **ritual** antes, durante a após o jogo para que se sintam mais **confortáveis** e melhor preparados para esse momento que aguardamos durante 4 anos. É preciso trazer para a consciência de quem é um jogo, com duração de 90 minutos e que a saúde é o mais importante.

Outro detalhe muito importante e que as pessoas se esquecem é entender que quando existe um jogo, apenas um time sairá vitorioso e o outro derrotado. Se essa consciência existir antes do apito inicial, é possível que se derrotado, o torcedor saiba lidar melhor com a situação. O não reconhecimento da derrota pode causar **irritabilidade e raiva**, é preciso observar esses sentimentos e reações ruins também.

Mas, se a pessoa já tem um **diagnóstico** de ansiedade no dia a dia é preciso ficar ainda mais **alerta**. A ansiedade possui sintomas **físicos**, então se a pessoa tem o diagnóstico se comportará de uma forma diferente de uma pessoa que tem um momento de ansiedade, como na disputa de pênalti, nos últimos minutos e até mesmo em um jogo decisivo.

Mas a Copa do Mundo também traz **benefícios** para a população, pois pode proporcionar momentos de **alegria, felicidade**, além de ajudar as pessoas a entender e saber lidar melhor com a **competitividade** e praticar o _fair-play_, uma expressão do mundo do esporte que significa jogo **justo**, jogar limpo, ter espírito esportivo e saber lidar com as situações de jogo.

Manter a calma e a **tranquilidade absoluta** é impossível, mas é preciso tentar ficar o mais **sereno** possível. Temos que entender os sentimentos e não os transformar em uma **paixão** exacerbada. Uma dica é que cada um faça os rituais que acredita para tentar manter o controle. Outro alerta é em relação à **bebida alcoólica** que pode potencializar as emoções, tanto boas quanto ruins. Já para as pessoas que têm o diagnóstico de ansiedade, não deixem de tomar os remédios e manter a rotina para que o tratamento não seja prejudicado durante o campeonato. _E, rumo ao hexaaaaaaa!_

![(Foto: Cortesia)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Dr_Fernando_Machado_2f9d9dc3a2.jpg)

_*Fernando Machado: psicólogo do Hospital Anchieta de Brasília, formado pela PUC Goiás, Pós-graduado em Psicologia da saúde e Hospitalar, Gestalt Terapeuta e Terapeuta Existencialista com atuação na clínica. Também é Diretor da Ethos Psicologia Hospitalar_.

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