**A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 251,745 bilhões em janeiro**, recorde para o mês, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (23), pela Receita Federal. O resultado representa um **aumento real (descontada a inflação) de 1,14% na comparação com o primeiro mês do ano passado**, quando o recolhimento de tributos somou R$ 235,321 bilhões.
Enquanto o governo prepara uma nova proposta de reforma tributária, **o valor arrecadado no mês passado foi o maior para meses de janeiro da série histórica**, que tem início em 1995. Em relação a dezembro do ano passado, houve alta real de 19,14% na arrecadação. O Fisco apontou que **o resultado foi impulsionado pelo crescimento real de 58,14%** na arrecadação do IRRF – Capital, em razão da alta da Selic, com destaque para o desempenho dos fundos e títulos de renda fixa.
De acordo com a Receita, **a redução das alíquotas do imposto de importação afetou a arrecadação deste tributo e do IPI vinculado**. A queda do **IPI, PIS/Cofins e Cide** sobre combustíveis, em decorrência das leis complementares aprovadas no ano passado, também afetou a arrecadação desses tributos.
**As desonerações totais concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 12,379 bilhões em janeiro**, valor bem maior do que no mesmo mês de 2022, quando ficaram em R$ 6,349 bilhões.