A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que **vai investigar os atos terroristas** de 12 de dezembro e 8 de janeiro, em Brasília, ficará sob comando do deputado distrital **Chico Vigilante** (PT). A relatoria será de **João Hermeto** (MDB).
A princípio, o preferido para o comando dos trabalhos era o pastor Daniel de Castro (PP), que abriu mão para a composição com o colega petista.
Com isso, o deputado também abriu mão do posto estratégico e indicou a distrital Jaqueline Silva (Agir) para a vice-presidência dos trabalhos, cargo que seria inicialmente de Vigilante.
O acordo não teve as bênçãos do Palácio do Buriti, que tentava, por meio de aliados, comandar os trabalhos investigativos como um todo. A investida, contudo, não deu certo.
O acordo contou com a participação do deputado Wellington Luiz (MDB), presidente da Casa, e do distrital Fábio Felix (PSol).
Pelo histórico da Câmara Legislativa (CLDF), o comando das CPIs costumava ser **dividido entre base e oposição**, motivo que levou o distrital **Chico Vigilante** (PT) a reivindicar, a princípio, a relatoria dos trabalhos.
A maior crítica da oposição era que o preferido para a presidência, assim como o relator, fizeram campanha pela reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mentor indireto dos atos que vandalizaram a capital federal.
Além disso, Hermeto é oriundo da Polícia Militar (PMDF), o que poderia comprometer a parcialidade do relatório final dos trabalhos.
Agora, com o acordo costurado e escolhido como presidente, Chico Vigilante convocará os membros para a primeira reunião da CPI.