GPS Brasília comscore

Após escolha de novo desembargador, TJDFT confirma não ter acolhido pedido de conselheira do CNJ

Mesmo com investida de Renata Gil, Corte elegeu juiz de 2º grau, com trajetória relevante, para ocupar vaga deixada por morte de magistrado

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) reconheceu, nesta terça-feira (24), ter desconsiderado o ofício da conselheira Renata Gil, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao promover o juiz substituto de segundo grau Demetrius Gomes Cavalcanti ao cargo de desembargador, em vaga aberta com o falecimento do desembargador J. J. Costa Carvalho. A decisão foi tomada por 22 votos, em votação simbólica.

Renata Gil defendia que a cadeira fosse ocupada por uma mulher, dentro de uma lista tríplice exclusivamente feminina. O argumento não surtiu efeito e a Corte preferiu manter os critérios técnicos para a votação.

“O Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decidiu nesta terça-feira, 24/6, pela formação de lista mista e promoveu o juiz de direito de 2º grau Demetrius Cavalcanti ao cargo de desembargador para assumir na vaga do desembargador J. J Costa Carvalho. O Tribunal não acolheu a formação de lista exclusiva de mulheres recomendada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ)”, afirmou a Corte em nota.

Ainda segundo o tribunal, a promoção ocorreu com base em lista mista e pelo critério, especialmente, de merecimento. Apesar da investida da conselheira do CNJ, que defendia ações afirmativas para incentivar a participação feminina no Judiciário, a seleção final de magistrados, com candidatos capazes de ocupar a função pela trajetória no Judiciário, foi composta exclusivamente por homens, seguindo as regras vigentes e com base no mérito e trajetória na atuação jurídica.

Antes da decisão, o Comitê de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário, vinculado ao CNJ e coordenado por Gil, encaminhou ofício ao presidente do TJDFT, desembargador Waldir Leôncio Júnior, recomendando que a cadeira vazia fosse preenchida por uma juíza de 2º Grau, como forma de atender a “política de alternância de gênero”.

Contudo, durante a sessão, a justificativa apresentada foi de que a nomeação da desembargadora Sandra Reves, ainda em 2023, embora ocorrida por antiguidade, já atenderia o critério, quando a Corte decidiu por nomear a magistrada para o Pleno.

Por isso, a maioria dos desembargadores e desembargadoras entendeu, nesta terça-feira (24),  que, acima de interferências externas, os fatores “experiência, capacidade e antiguidade” deveriam ser mantidos, e que fizeram garantir a vitória do novo integrante do colegiado do Tribunal de Justiça da Capital Federal.

Veja também

As causas do Melasma são multifatoriais e envolvem predisposição genética …

Esquizofrenia se caracteriza pela presença de pelo menos dois sintomas …

GPS Brasília é um portal de notícias completo, com cobertura dos assuntos mais relevantes, reportagens especiais, entrevistas exclusivas e interação com a audiência e com uma atenção especial para os interesses de Brasília.

Edição 42

@2024 – Todos os direitos reservados.

Site por: Código 1 TI

GPS Brasília - Portal de Notícias do DF
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.