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Após ataque homofóbico em SP, Erika Hilton representa envolvidos no MP

Caso ocorrido no sábado (3) viralizou nas redes sociais e resultou na intimação da acusada
Erika Hilton (PSOL-SP), Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Erika Hilton (PSOL-SP) | Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

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A deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) e a ativista Amanda Paschoal, por meio das redes sociais, manifestaram preocupação e indignação em relação ao caso de agressão homofóbica ocorrido no último sábado (3), na cidade de São Paulo.

O episódio envolveu um casal gay, Rafael Gonzaga, 32 anos, assessor de imprensa, e Adrian Grasson, 32, engenheiro civil, que foram vítimas de ataques dentro de uma padaria no bairro Santa Cecília.

Erika Hilton, em suas declarações, destacou a gravidade do ocorrido e solicitou que o Grupo Especial de Combate à Intolerância do Ministério Público de São Paulo assumisse as investigações do caso.

A parlamentar expressou preocupação com a negligência tanto da padaria Iracema quanto da Polícia Militar, que teriam falhado em tomar as devidas providências para conter a agressora, identificada como Jaqueline Santos Ludovico. Segundo informações preliminares, ela teria sido intimada a depor para as autoridades.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), as vítimas já foram ouvidas e foi requisitado exame de corpo de delito. A pasta informou ainda que os PMs que atenderam a ocorrência também serão ouvidos.

Segundo relatos do casal, a acusada proferiu ataques homofóbicos enquanto os agredia fisicamente as vítimas. Vídeos registrados por Adrian mostram os momentos de violência, com a agressora visivelmente alterada. Rafael ficou com o nariz sangrando após o ataque.

Além das agressões físicas, a mulher teria proferido insultos homofóbicos contra o casal. Os agredidos registraram um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e de Delitos de Intolerância (Decradi) da capital paulista. No entanto, segundo as vítimas, a emergência policial teria se recusado a efetuar um flagrante.

O caso teria começado no estacionamento da padaria, quando a agressora teria os ofendido por estacionarem na vaga a qual ela considerava dela. Rafael e Adrian também relataram que a acusada ameaçou resolver a situação com uma arma que estaria em seu carro.

Veja o vídeo:

Reprodução/MPSP