O jurista Ronaldo Rebello de Britto Poletti morreu, nesta sexta-feira (19), em Brasília, aos 82 anos. Pioneiro e reconhecido na capital pela atuação na área do Direito, o advogado deixou um legado importante no campo jurídico brasileiro. A causa da morte não foi divulgada.
Em nota de pesar, o procurador-geral de Justiça, Georges Seigneur, genro de Poletti, destacou a importância do acadêmico.
“Ele deixa um legado jurídico imensurável e uma profunda saudade entre familiares, amigos e colegas”.
Da mesma forma, as diretorias da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do DF (OAB-DF) e da Caixa de Assistência dos Advogados (CAADF) lamentaram a perda e destacaram a dedicação incansável de Poletti ao serviço público e ao ensino jurídico.
“Sua contribuição abrange centenas de artigos, trabalhos, livros e atas de congressos, com destaque para títulos como ‘Introdução ao Direito’, ‘Conceito Jurídico de Império’ e ‘Elementos de Direito Romano Público e Privado’, registrou a nota.
Histórico
Com uma trajetória marcada pelo compromisso com o Direito, Ronaldo Poletti foi mestre e doutor pela Universidade de Brasília (UnB) e exerceu importantes cargos, como diretor-geral da secretaria-geral do Supremo Tribunal Federal (STF), presidente do Instituto dos Advogados do DF (IADF) e consultor jurídico dos ministérios da Justiça e da Aeronáutica.
Além da atuação como advogado, Poletti era reconhecido como escritor, jurista e filósofo do Direito. Suas contribuições incluem centenas de artigos, livros e trabalhos, abrangendo temas como liberalismo, direito romano e formação política do Brasil. Ele também foi foi presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (IHGDF).
O velório de Ronaldo Poletti será realizado neste sábado (20), das 9h às 11h, na capela 2 do Tempo Ecumênico do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.