Categories: Paula Santana

Ao GPS, jovens empreendedoras de BSB falam sobre trajetória

Os tempos mudaram. Hoje, o empreendedorismo tem crescido no imaginário dos jovens. Em Brasília, o ambiente dos negócios, que já foi comandado pelos homens, agora foi conquistado pelas mulheres. Ser o seu próprio chefe nunca foi algo tão almejado. 

Moda, gastronomia, tecnologia, cultura, comunicação. As áreas para se empreender são inúmeras. Há quem diga que o segredo do êxito é seguir pelo caminho que dá de encontro com as paixões e afinidades do protagonista. 

Para entender ainda mais esse universo e trazer cases de sucesso que representam os jovens brasilienses, o GPS conversou com quatro meninas que se destacam nesse cenário. 

 

Luíza Clemente

Aos 30 anos, graduada em Relações Internacionais, estudante de Direito e pós-graduada em Gestão e Políticas Públicas, Luíza adentrou o universo dos podcasts

“A ideia surgiu de uma paixão que eu e minha mãe temos por debates, por confrontar o status quo e discutir ideias. Somos questionadoras e disruptivas e queremos que todas as mulheres se apoderem de informações para que sejam livres”, conta. 

“Sempre admirei muito a eloquência e a forma de se comunicar da minha mãe, que é bacharel em Comunicação Social e Direito. Foi então que propus criarmos o podcast e ela topou”. 

O primeiro episódio do Quem Disse que Não Pod foi ao ar em 28 de setembro. A pauta da estreia? As restrições que as mulheres já sofreram no Brasil e no mundo, nos esportes, na política e em tantas outras áreas. 

“O podcast é um bate-papo descontraído e descomplicado entre eu, minha mãe e diversas mulheres especialistas nas mais diferentes áreas. Vamos abordar política, empreendedorismo, maternidade, direitos das mulheres e das crianças, gestão e políticas públicas, mulheres nos espaços de poder e lideranças”, compartilha a jovem. 

Foto: Cortesia
Foto: Cortesia

No segundo episódio, a primeira convidada do projeto: Virgínia de Ângelis, auditora do TCU e atualmente Diretora  de Programas das Áreas Econômicas e Especiais da Secretaria Nacional de Planejamento. 

“Teremos muitas convidadas CEO, empreendedoras, líderes no setor público, pesquisadoras, especialistas em direito, saúde mental, combate ao assédio e violência contra a mulher”, afirma. 

Em formato intimista, Luíza optou por receber as convidadas em sua casa, abrir um vinho e deixarmos a conversa fluir. “Mas também temos liberdade geográfica. Graças à tecnologia podemos contactar e entrevistar mulheres em qualquer lugar do mundo”, ressalta.

Durante o bate-papo com o GPS, quando questionada sobre os desafios que já enfrentou à frente do projeto, a jovem afirma que vencer a timidez foi o maior deles. 

O Quem Disse que Não Pod tem uma irmã gêmea, a Green Consulting Group, uma consultoria especializada em Qualidade de Vida no Trabalho, Compliance e ESG. 

“Meu foco é que o podcast ganhe notoriedade e visibilidade para que, criando essa rede fortalecida de mulheres, possamos levar informações de qualidade. Também almejo promover o máximo de mudança através da Green Consulting Group, implementando qualidade de vida no trabalho”, conclui.

 

Isadora Amaral

Com apenas 23 anos, Isadora criou sua marca de camisas de linho no começo da pandemia, em 2020, mas, desde adolescente, ela já tinha um pézinho no universo da moda. As aventuras nesse universo tiveram o start com seu blog que, depois de algum tempo, foi desativado.

A vontade de empreender sempre esteve latente em Isadora, mas, faltava saber qual seria o projeto. Foi então que, em um Carnaval, ela personalizou uma camiseta com bordados e chamou atenção das pessoas. 

“Todo mundo começou a me perguntar de onde era a minha roupa. Então, na pandemia, com tempo para criar toda a ideia da marca, nasceu a Me Amarro, em dezembro de 2020. A ideia é trazer coisas que eu me amarro, produtos fun”, compartilha a empresária. 

Foto: Reprodução/Instagram

Formada em arquitetura, Isadora já trabalhou por três anos em escritórios renomados da cidade, como o da Valéria Gontijo e da sua mãe, Karla Amaral, mas, agora, o foco está nos processos de criação da marca.

“Participo de todo o processo. A gente compra o linho, faz a modelagem, borda e por aí vai. A matéria prima é importada, mas a mão de obra é a parte mais difícil, achar uma costureira muito boa, que preze pela qualidade”, conta. 

Foto: Cortesia
Foto: Cortesia

Atualmente, a arquiteta está produzindo o novo drop de verão da Me Amarro e, ainda neste ano, abrirá uma pop up em São Paulo, em um dos shoppings mais renomados do País, o Cidade Jardim. 

 

Maria Eduarda Favato

Nutricionista por formação, Duda usou do seu lifestyle e das suas necessidades como consumidora para abrir o seu próprio negócio, a marca de roupas de ginástica, a T&D, em julho de 2023. 

Aos 23 anos, ao lado de sua sócia, Taís Doffine, a jovem teve a ideia pela falta de produto no mercado. “Como usamos muito, estávamos sentindo uma certa carência e resolvemos criar a nossa própria empresa com tudo do jeito que gostamos”, compartilha.

Foto: Cortesia
Taís Doffine Foto: Cortesia

O nome T&D veio da junção das iniciais do nome de sua sócia e do seu apelido, Duda. Segundo a nutricionista, a marca é uma verdadeira extensão das duas. 

“Minha sócia é uma grande amiga que está estudando medicina. Sempre compartilhamos ideias semelhantes sobre nossos objetivos de negócios e aspirações de vida. Decidimos unir nossas habilidades para cuidar de todo o processo de produção, incluindo a seleção de cores e modelos”, conta ao GPS. 

Com clientes de outros estados, como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, as empresárias afirmam que seus planos futuros se baseiam no crescimento significativo da T&D. “Atualmente, estamos dedicados à análise de nosso público, com o objetivo de expandir no online”, conclui Duda.

Foto: Cortesia

Carol Rezek

Atualmente cursando arquitetura e urbanismo na UnB, com 19 anos, Carol seguiu sua paixão por flores e abriu Norita Buquês, com, agora, apenas três semanas de vida. 

Tudo começou quando ela estava organizando um presente comunitário para uma grande amiga. Depois que a lista das participantes tinha fechado, surgiu mais uma interessada em participar da adesão, e Carol sugeriu de comprarem um buquê para complementar o presente. 

Foto: Cortesia

“Quando fui orçar as opções de flores, nenhum dos que eu gostei estava dentro da cota que tínhamos, e foi aí que minha mãe sugeriu que eu criasse um buquê do meu jeitinho, com algumas flores compradas perto de casa. Aceitei o desafio e quando ficou pronto ganhei vários elogios inesperados na entrega. Isso me deu um start”, compartilha.

Carol é a responsável por todo o processo de criação da Norita, desde a seleção das flores, a limpeza delas, a ornamentação dos buquês, até a sua finalização, sempre com um laço de tecido, que é o diferencial da marca.

Além de continuar com a Norita, Carol conta que também está em seus planos se formar em arquitetura e se especializar. “Também pretendo trabalhar com algo relacionado a arte, que é uma área que me identifico e gosto demais”. 

“A marca está nascendo agora, ela é muito novinha. Por enquanto, estou muito feliz e animada porque a demanda está grande para tão pouco tempo. Sei que aparecerão grandes desafios. A parte da entrega, é algo que me assusta, pois não depende só de mim, e o receio do cliente de não receber como ele saiu da empresa, sempre me preocupa. O meu desejo é que um buquê Norita seja recebido sempre com todo encanto e magia que as flores são capazes de proporcionar”, conclui. 

Foto: Cortesia
Foto: Cortesia

Fernanda Moura

Jornalista,com experiência em sociedade e gastronomia. Já atuou como reporter e hoje é coordenadora da editoria de lifestyle.

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