GPS Brasília comscore

André Mendonça vota contra a descriminalização da maconha

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), seguiu o voto do ministro Cristian Zanin, posicionando-se contra a proposta de liberar o porte de maconha para uso pessoal. Nesta quarta-feira (6), a Corte retomou a discussão sobre o tema, buscando estabelecer parâmetros claros para diferenciar usuários de possíveis traficantes.

Atualmente, o placar está em cinco votos a favor da descriminalização e dois contrários. O caso estava em espera desde agosto do ano passado, quando Mendonça solicitou mais tempo para analisar a matéria. Em dezembro, ele liberou o processo para discussão, mas a proximidade do recesso judiciário adiou o avanço das deliberações.

Antes de conceder a palavra a André Mendonça, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, destacou que o julgamento não aborda a legalização das drogas ou da maconha, reiterando a importância de combater o tráfico de drogas. Barroso também anunciou um ajuste no voto, para acompanhar o critério de até 60 gramas como limite para distinguir usuários de traficantes.

Ao apresentar seu voto, André Mendonça mostrou pesquisas que destacam os danos do uso da droga, enfatizando a necessidade de delimitar claramente a quantidade permitida. Ele ressaltou que a descriminalização do porte é uma questão a ser decidida pelo legislador, e não pelo Judiciário.

Até o momento, a maioria dos ministros tem se mostrado favorável à liberação do porte de até seis plantas fêmeas de cannabis. Cristiano Zanin e Mendonça, no entanto, defenderam que o porte e o uso pessoal continuem a ser considerados crimes, propondo apenas que o STF estabeleça um limite claro para diferenciar uso de tráfico.

O relator do recurso, ministro Gilmar Mendes, inicialmente votou pela descriminalização de todas as drogas para consumo próprio, mas depois restringiu seu voto à maconha, aderindo à proposta de Alexandre de Moraes para estabelecer como usuárias as pessoas flagradas com quantidades específicas de maconha.

O ministro Flávio Dino, o mais recente integrante da Corte, não participará do julgamento, pois sua antecessora, a ministra aposentada Rosa Weber, já havia votado no recurso.

QUER MAIS?

INSCREVA-SE PARA RECEBER AS NOTÍCIAS DO GPS BRASÍLIA!

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade para mais informações.

Veja também

Com 430 marcas confirmadas, feira reforça importância do mercado de …

Associar cura ao tratamento requer considerar diversos aspectos físicos que …

GPS Brasília é um portal de notícias completo, com cobertura dos assuntos mais relevantes, reportagens especiais, entrevistas exclusivas e interação com a audiência e com uma atenção especial para os interesses de Brasília.

Edição 42

@2024 – Todos os direitos reservados.

Site por: Código 1 TI

GPS Brasília - Portal de Notícias do DF
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.