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André Kubitschek critica deficiente sistema de mobilidade urbana

Candidato a deputado federal, André Kubitschek (PSD) tem feito um intenso trabalho de campo para ver de perto as demandas da capital. Na quarta-feira (14), por exemplo, ele utilizou ônibus e metrô para se deslocar durante suas agendas de campanha. Saiu da Rodoviária do Plano Piloto e foi para a Feira Central da Ceilândia. No final do dia, voltou de Metrô para o centro. No trajeto, constatou os problemas que a população enfrenta, entre eles o tempo de espera nos transportes, a má conservação dos ônibus, a superlotação, as condições da rodoviária e o alto preço das passagens. 

Para o candidato, é inaceitável que a capital tenha um dos “piores sistemas de transporte público do País”. André Kubitschek tem ido constantemente à rodoviária, e constatou que ali falta presença política. “A rodoviária de Brasília foi deixada de lado. O sonho de meu bisavô para essa cidade foi desviado e é vergonhoso ter um equipamento público que recebe 1 milhão de pessoas por dia no estado atual, com escadas rolantes quebradas, tetos desabando e banheiros insalubres, nos quais você entra e tem de aposentar o seu sapato”, afirmou o candidato.  

André Kubitschek acredita que, além de linhas que melhorem a mobilidade para toda a cidade, é necessário humanizar e dar conforto aos passageiros, com a implementação de Wi-Fi e ar-condicionado. Ele também propõe o aumento em 10% da frota em horários de pico, para conseguir acomodar os trabalhadores de forma segura. “Política deve ser feita ouvindo as pessoas, com projetos, coragem e empatia”, afirma o candidato.

Com um forte legado para defender – além de bisneto de JK, ele é neto de Márcia Kubitschek e filho de Paulo Octávio e Anna Christina Kubitschek – , ele viu a cidade crescer pelas iniciativas de sua família. “Lá atrás, quando a minha avó Márcia Kubitschek, vice-governadora, e o governador Joaquim Roriz, meu padrinho, quiseram fazer o Metrô, todo mundo reclamou. Hoje, todo mundo pede que ele seja ampliado. Política tem que ser feita visando o futuro”, diz. “A gente tem de fazer aquilo que é necessário, visando sempre a prosperidade da população”, completa.

André Kubitschek destaca a comunidade de Santa Luzia, que não tem serviço de ônibus, a não ser os escolares. Naquela localidade, muitas pessoas andam no mínimo 20 minutos para conseguir um transporte. “Conheci uma senhora com câncer que, além de andar, tem de pegar ônibus lotado para fazer sua quimioterapia. Isso é desumano”, lamenta André, que também caminhou pela Avenida Central do Sol Nascente e conversou com comerciantes. Entre as demandas ouvidas estão a pavimentação, a mobilidade, o sistema de saúde e melhoria dos programas sociais.

Redação GPS

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