Ex-ministro da Justiça, Anderson Torres deve retornar ao Brasil na sexta-feira (13), quando deve se entregar para a Polícia Federal (PF). É a expectativa de autoridades locais.
O ex-secretário de Segurança do Distrito Federal é acusado de “omissão dolosa” na condução da operação policial falha e que resultou na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo (8).
Um dos embasamentos do ministro Alexandre de Moraes, do STF, foi a decisão do então secretário de exonerar o comando da SSP dias antes dos ataques e ter viajado de férias.
Ele foi exonerado pelo agora governador afastado, Ibaneis Rocha (MDB), que responsabilizou o assessor pela destruição em Brasília.
Mais cedo, a Polícia Federal confirmou ter apreendido, na casa do aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), uma minuta de decreto com o objetivo de alterar o resultado das eleições presidenciais.
O texto tentaria criar uma intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão do Judiciário responsável pelo pleito.
Por meio das redes sociais, o ex-ministro confirmou a existência da minuta, mas disse que ela estava na pilha de documentos que seria triturada após seu retorno para o Brasil.
Ele também disse que o documento foi vazado “fora de contexto”.