Redação GPS Poucas coisas afetam mais a autoestima das pessoas que a aparência, mais especificamente os cuidados dados (ou não) aos fios do cabelo, que todos os anos é tema de debate de diversos públicos e setores. Ao todo, **42 milhões de brasileiros sofrem de alopecia** – muitos deles jovens com idades de **20 a 25 anos** -, segundo dados da **Sociedade Brasileira de Cabelo**.
A **maioria das pessoas não sabe** a fundo a causa da queda capilar, e os jovens representam **25% do público afetado**. Aliás, a perda difere da queda de cabelo quando o assunto é doença. São termos completamente diferentes que iremos esclarecer para você, caro leitor, além de compartilharmos cinco dicas para **prevenir** maiores danos desta doença.
>“Este tipo de patologia não é muito divulgado, então seus sintomas não são de conhecimento comum. Isso faz com que o problema não seja tratado da forma adequada, agravando, em alguns casos, a queda capilar”, afirma a especialista e Educadora Nacional da Aneethun, Elaine Medeiro. “Muitas vezes as pessoas não pensam em como um shampoo pode ser importante na luta contra esses problemas e acabam optando por produtos convencionais de mercado, que se não possuem os ativos adequados e podem acabar acelerando a queda. Por isso, olhar sua composição na hora de escolher é essencial”, completa a especialista.
**O que é a alopecia?**
É o nome dado a **perda de cabelo**, seja **parcial** ou **total**. Essa patologia se divide em diversos tipos, sendo as mais comuns: **areata, seborreica, eflúvio, traumática e androgenética**. Vamos entender um pouco mais sobre eles?
O primeiro tipo, chamado **areata**, está ligado a problemas autoimunes e/ou emocionais, causando pequenas falhas circulares em uma ou mais partes da cabeça. Já a **alopecia seborreica** é causada por dermatite no couro cabeludo, causando o surgimento de manchas descamativas e avermelhadas na pele.
O que mais confunde as pessoas, no entanto, geralmente é o **eflúvio**, que apresenta um momento em que a queda de cabelo aumenta por um curto período de tempo, mesmo quando os fios estão em fase de crescimento. O tipo **traumático** possui um nome autoexplicativo, já que a queda ocorre de forma mais agressiva, devido a um trauma. Estes traumas podem ser causados por lesões físicas ou químicas, fazendo com que os fios não cresçam no lugar afetado.
Existe, ainda, a **androgenética**, mais conhecida como **calvície hereditária**, é a queda de cabelos geneticamente pré-determinada, causada por fatores endócrinos. Seu início acarreta o afinamento progressivo dos fios, até que as falhas se tornam evidentes, caracterizando a **calvície**. Pode afetar tanto homens quanto mulheres, sendo visível de forma diferentes: **nelas**, o afinamento do fio acontece de forma mais difusa e/ou na parte frontal; enquanto **nos homens**, os indícios são mais intensos no topo da cabeça.
**Relembre os cinco tipos de alopecia:**
– areata
– seborreica
– traumática
– eflúvio
– androgenética
Independente do gênero, a queda de cabelo **afeta a autoestima** e, por isso, **alguns cuidados** podem e devem ser tomados para estacionar e até mesmo retardar o caimento dos fios, como:
– Manter uma alimentação saudável
– Faça exames médicos regulares
– Manter a saúde do couro cabeludo
– Reduza seu estresse
– Use produtos específicos, adequados e recomendados pelo seu médico
Alimentos ricos em vitaminas e outros minerais podem retardar o processo da alopecia, já que seus fios estarão fortalecidos – daí a importância da alimentação saudável sempre, quando o assunto é **saúde**. Além disso, **hábitos saudáveis** (como artes marciais, corridas, não fumar, e outras práticas físicas e contra vícios nocivos) também ajudam a reduzir o estresse e, consequentemente, a queda capilar.
Nada disso substitui, no entanto, as orientações passadas pelo seu **médico tricologista**, nome dado ao especialista na saúde dos fios, ou **endocrinologista**. Por isso, sempre mantenha seus exames em dia!
