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Alergias respiratórias: um inimigo comum no inverno

Nesta sexta-feira (21), começa oficialmente o inverno, trazendo consigo não apenas o frio característico da estação, mas também um aumento nos casos de alergias respiratórias. Para aqueles que sofrem dessas condições, a preocupação é ainda maior, pois as alergias de inverno podem causar um desconforto significativo e afetar a qualidade de vida.

O otorrinolaringologista Stênio Ponte explica que o frio, juntamente com o clima seco, contribui significativamente para essas alergias. “No inverno de Brasília, temos uma característica específica, porque além do clima frio, também é muito seco. Isso piora muito as chances das alergias respiratórias”, detalha o médico.

Durante o inverno, as pessoas tendem a passar mais tempo em ambientes internos, onde estão expostas a alérgenos como ácaros, mofo e pelos de animais de estimação. Esses alérgenos podem desencadear respostas alérgicas em indivíduos suscetíveis. “Doenças que se destacam mais são rinite alérgica, sinusite alérgica, faringites e bronquites. Todas são desencadeadas por alérgenos respiratórios, que no inverno são mais evidentes, e acabamos tendo mais contato com eles nas nossas mucosas respiratórias”, explica o especialista Stênio Ponte. 

Os sintomas das alergias de inverno incluem espirros, coriza, congestão nasal, tosse e coceira nos olhos. Em casos mais graves, podem ocorrer dificuldade respiratória e crises de asma. Para tratar esses sintomas, existem várias opções, desde medicamentos antialérgicos e descongestionantes até imunoterapia e uso de umidificadores para melhorar a qualidade do ar interno.

Prevenção

Para se prevenir contra essas alergias, o médico Stênio Ponte recomenda algumas medidas simples e eficazes. “A prevenção é com aumento de ingestão de líquidos, uso de hidratação no nariz de forma eficiente, se alimentar bem, manter atividade física regular e usar a vacina contra a gripe, especialmente para idosos, profissionais de saúde e crianças”, sugere.

Além disso, ele enfatiza a importância da prevenção contínua. “O ideal é cuidar da saúde, não da doença. Então não precisa esperar adoecer para procurar um profissional, principalmente para quem já tem histórico com esses problemas no inverno”, conclui.

Com essas dicas e cuidados, é possível minimizar os impactos das alergias respiratórias durante o inverno e aproveitar a estação de forma mais saudável e tranquila.

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