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Alckmin avalia como “positiva” reunião com autoridades dos EUA sobre comércio bilateral com o Brasil

Vice-presidente destacou diálogo construtivo e confiança no fortalecimento das relações econômicas entre Brasil e Estados Unidos

O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB), avaliou como “positiva” a videoconferência realizada nesta quinta-feira (6) com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer.

A reunião, que aconteceu de forma virtual, teve como principal pauta a análise das tarifas aplicadas no comércio bilateral entre os dois países e a busca por alternativas para fortalecer ainda mais a relação econômica, especialmente diante das recentes mudanças na política comercial dos Estados Unidos, exacerbadas durante o governo de Donald Trump.

Durante a videoconferência, Alckmin ressaltou que a conversa foi extremamente construtiva, com o Brasil e os Estados Unidos demonstrando confiança no potencial do diálogo para ampliar as oportunidades comerciais.

Estamos confiantes de que, pelo diálogo, conseguiremos preservar e fortalecer a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos“, afirmou o vice-presidente.

O encontro também gerou um compromisso de ambos os lados de seguir com as discussões nos próximos dias, com o objetivo de encontrar formas de minimizar os impactos negativos sobre os produtos brasileiros exportados para o mercado americano.

Alckmin destacou que o comércio entre Brasil e Estados Unidos movimenta cerca de US$ 80 bilhões anualmente, com um superávit de aproximadamente US$ 200 milhões para os americanos.

O vice-presidente também lembrou que, entre os dez principais produtos exportados pelo Brasil aos EUA, oito têm tarifa zero, o que favorece ainda mais o fluxo comercial. A tarifa média efetiva paga pelo Brasil para acessar o mercado dos EUA é de cerca de 2,73%, abaixo das taxas nominais previstas, o que reflete uma relação econômica relativamente equilibrada.

Atualmente, o Brasil ocupa a 7ª posição entre os países que mais geram superávit para os Estados Unidos. Quando considerados bens e serviços, o saldo comercial favorece os EUA em mais de US$ 25 bilhões.

 

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