Redação GPS Depois de quase cinco décadas do lançamento do seu primeiro trabalho, **Alceu Valença** mostra que a **modernidade** ainda o acompanha. Em entrevista concedida ao **GPS|Lifetime**, o pernambucano mostrou que o fascínio pelo **palco** é o que movimenta a **arte** que ele leva para o Brasil e o mundo. A leveza das palavras se confunde com as perguntas, que ganham respostas longas, cheias de memórias e histórias inusitadas.
O artista que **transpassa gerações** acaba de retornar de uma **série de shows na Europa** e fará sua próxima apresentação na **Capital Federal** neste sábado, 27. Em plena atividade, o cantor prepara-se para o início de um novo ciclo, já que logo no domingo, 28, ele fará o **lançamento** do projeto **Valencianas II**, no **Rio de Janeiro**.
Ele nos contou que o **fiel público**, cultivado desde o início da **carreira**, persiste, mas o que impressiona, por onde quer que vá, **”é o número de jovens na plateia”**. Ninguém resiste ao **ritmo nordestino** que insiste em permanecer atual. Por exemplo, no **YouTube**, somente a apresentação do clássico [**_La Belle de Jour_**](https://www.youtube.com/watch?v=l-FxY25lYzY&feature=youtu.be) soma mais de **227 milhões de acessos**. No **TikTok**, onde a juventude reina, **Alceu Valença** não perde a majestade, o **perfil oficial** do cantor já foi **curtido 420 mil vezes**.
**“Em determinado momento, só se ouvia música em inglês ou então todo mundo tentando cantar como os ingleses cantavam”**, o compositor relembra a dominância da **cultura anglófona** há alguns anos. Hoje, a mudança ecoa, principalmente, nas **multidões** que comparecem aos seus shows. Segundo Alceu, o coro que o acompanha durante as apresentações tem em média **25 anos**.
“Antes, curtir a música brasileira era cafona, o público só cantava o refrão, agora o povo canta tudo”, seja por aqui ou lá fora. Nas andanças pelo globo, o artista percebe a **música do Brasil ganhando cada vez mais espaço**, e assim “**acabando as barreiras culturais no mundo** e isso é uma coisa maravilhosa”, explica **Alceu Valença**.
O artista ensina que a **naturalidade** deve ser obrigatória nos trabalhos, pois, somente assim é que surgem os “**virais**”. Entre os diversos que Alceu Valença soma na **Internet**, ele se recorda do dia em que, por acaso, ele e a esposa estavam em um bar – no encontro da Rua Pamplona com a Avenida Paulista – e foram surpreendidos por um músico que tocava _Chega de Saudade_, de **Tom Jobim**. O público que ali estava foi agraciado quando _La Belle de Jour_ foi cantado pelo intérprete original. Yanê Montenegro, com quem Alceu é casado, **gravou a cena** que, nas palavras dele, **“pipocou” nas redes sociais**.
**“Eu nunca fui um ouvinte de música”**, essas palavras tornam-se quase inimagináveis quando ditas por esse **mestre da MPB**. Entre risadas, ele conta que o pai, o político Décio Valença, temia que o filho andasse pelo “caminho da música”. Por isso, em **São Bento da Una (PE)**, onde nasceu, o jovem pernambucano escutava música apenas pelo **rádio**. Quando iniciou o curso de Direito, ganhou a primeira **radiola**, mas não gostava de escutar canções repetidas de discos. O único vinil que comprou foi do **francês** Gilbert Bécaud, somente porque gostaria de aprender o **idioma**.
As raízes de Alceu Valença não se ramificam em um só lugar, **“eu não moro, eu namoro cidades”**, explica. O caso amoroso do cantor com o **Distrito Federal** é antigo, em 1990, lançou a canção **_Te Amo Brasília_**. Na **primeira visita à cidade** fez um dos grandes amigos, o fotojornalista **Alain Barki**, que faleceu em 2021 e de quem o cantor recorda com **emoção**. Com pesar, o compositor relata que a **intensa agenda** impede que ele aproveite as cidades por onde passa.
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“Eu fui aí a primeira vez e fiz amizade com Alain Barki e outras pessoas, uma turma de gente amiga da arte, a gente ia para os bares de Brasília. Durante sete dias, eu fiz amizades. Atualmente é um corre corre, você passa num canto e já vai para o outro. Eu faço show no Pará às 10 horas, vou chegar no hotel e tenho que dormir para acabar a adrenalina. Aí eu pego o avião e vou para Brasília. No outro dia, eu pego o avião, venho para o Rio e faço show com a Orquestra Ouro Preto, lançando Valencianas II”“Eu fui aí a primeira vez e fiz amizade com Alain Barki e outras pessoas, uma turma de gente amiga da arte, a gente ia para os bares de Brasília. Durante sete dias, eu fiz amizades. Atualmente é um corre corre, você passa num canto e já vai para o outro. Eu faço show no Pará às 10 horas, vou chegar no hotel e tenho que dormir para acabar a adrenalina. Aí eu pego o avião e vou para Brasília. No outro dia, eu pego o avião, venho para o Rio e faço show com a Orquestra Ouro Preto, lançando Valencianas II”
Perguntado sobre o que ainda falta para **conquistar** depois de **31 álbuns de estúdio** e inúmeras premiações nacionais e internacionais, Alceu é enfático: “**Eu quero palco!** Palco é vitamina, plateia é energia”. E depois desse poema, em forma de resposta, fica difícil não comprar os ingressos para o show **Celebração**. Após apresentação do pernambucano, o cantor **Zeca Baleiro** assume o palco. O evento ocorrerá na Arena BRB, do **Estádio Mané Garrincha**, no sábado, 27. Logo depois de cantar em **Brasília**, Alceu levanta novos vôos e se apresenta junto à **Orquestra Ouro Preto**, na estréia do espetáculo **Valencianas II**, no domingo, 28. Confira o **serviço** ao final desta matéria e **garanta já seu lugar**!
**Serviço**
Alceu Valença & Zeca Baleiro
Celebração
Encontro histórico em Brasília. Dois shows completos!!
Data: 27/08/22
Local: Arena Lounge BRB Mane Garrincha
Abertura portões: 20h
Inicio: 21hs
Censura: 16 anos
Censura camarote open bar: 18 anos
Ingressos à venda na [Bilheteria Digital ](https://www.bilheteriadigital.com/celebracao-alceu-valenca-e-zeca-baleiro-27-de-agosto)
PONTOS DE VENDAS:
FREE CORNER TERRAÇO SHOPPING (Venda Dinheiro e cartão)
Sujeito a taxa de serviço , e taxa no parcelamento em 1x 2x e 3x vezes no cartão de crédito.:
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