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Agosto Dourado: ação leva lounge de amamentação para Estação Central do Metrô

Ação da Maternidade Brasília, PO Mídia e da agência Flap visa conscientizar sobre a importância do aleitamento materno
O lounge instalado na Estação Central do Metrô porporciona conforto e cuidados às mães e aos bebês
O lounge instalado na Estação Central do Metrô porporciona conforto e cuidados às mães e aos bebês. Foto: Divulgação

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Amamentar ainda é um tabu na nossa sociedade. O último estudo significativo sobre o tema, feito pelo Lansinoh Laboratórios, em 2015, mostrava que 47,5% das brasileiras já sofreram preconceito ou foram criticadas por amamentar em público. Em ação para combater o preconceito e incentivar o aleitamento materno,  a Maternidade Brasília, da Dasa, lançou a campanha ” Não importa o lugar, é hora de amamentar”. Para isso, em parceria com a PO Mídia e a agência Flap, instalou um lounge de amamentação na Estação Central do Metrô de Brasília.  

O espaço é seguro e privado, exclusivo para amamentação, de uso gratuito e equipado com banco acolchoado, mesa, ar-condicionado, música ambiente e água. O lounge de amamentação tem formato de cápsula e ficará no local até o dia 25 de agosto, proporcionando um ambiente acolhedor para mães e bebês. Afinal, o Agosto Dourado é o mês da campanha de conscientização da importância do aleitamento materno.

Segundo o Ministério da Saúde, a amamentação é o único fator que, isoladamente, pode reduzir em até 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) indicam que em torno de 6 milhões de vidas de crianças são salvas a cada ano devido ao aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de vida.

Além disso, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) informa que mulheres que amamentam têm 22% menos chance de desenvolver câncer de mama. Essa proteção pode chegar 26% caso o tempo de alactamento tenha sido de, pelo menos, um ano. Os estudos ainda apontam que a doença, em pacientes que amamentaram mais de 6 meses, apresenta uma redução no risco de morte. O índice é até três vezes menor.