O advogado Pedro Calmon, assistente de acusação no caso envolvendo Adriana Villela, protocolou um pedido de prisão imediata da ré, condenada a 61 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Brasília.
Villela foi sentenciada após ser considerada culpada pelo assassinato de Francisca Nascimento da Silva, uma das três vítimas relacionadas ao processo. Além dela, foram assassinados o pai, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela; da mãe, Maria Villela, no apartamento do casal, localizado na SQS 113 Sul.
O advogado utilizou como base para o pedido a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que entendeu que é possível a execução imediata da punição após a condenação no júri popular.
Calmon argumenta que a gravidade dos crimes cometidos e a necessidade de assegurar a execução da sentença justificam a prisão imediata de Adriana.
“A decisão soberana do Júri precisa ser respeitada, e a liberdade da ré pode comprometer a aplicação da pena”, afirmou o advogado, com base no entendimento do STF.
Segundo ele, a manutenção de Villela em liberdade coloca em risco o cumprimento efetivo da condenação.
Apesar do pedido, a defesa de Adriana Villela recorre da sentença.
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