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Advogado confirmou o envio da “minuta de GLO” a Bolsonaro

Paulo Amador da Cunha Bueno esclareceu o fato para a Globo News
TSE volta a julgar ações contra Jair Bolsonaro
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro nega que ele tenha usado o palanque oficial para fazer campanha. | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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Após a repercussão da busca e apreensão da Polícia Federal, nesta quinta-feira (8), que encontrou uma “minuta de golpe”, a mesma achada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, um dos advogados de Jair Bolsonaro (PL), Paulo Amador da Cunha Bueno, esclareceu o fato à imprensa.

A informação foi divulgada pela jornalista Daniela Lima, da Globo News, após a operação que investiga a possibilidade de tentativa de golpe de Estado contra o resultado das eleições de 2022.

Mais cedo, a Polícia Federal encontrou na sede do Partido Liberal (PL), legenda de Bolsonaro em Brasília, um documento que defenderia a decretação de um Estado de Sítio e da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no país.

Segundo o defensor do ex-presidente, foi ele próprio (o advogado) quem encaminhou a minuta para sugerir o decreto de Estado de Sítio para o celular do ex-presidente, a chamada “GLO”. 

Pelos termos legais, a sigla significa a Garantia da Lei e da Ordem, para conceder aos militares o poder de atuar como polícia no Brasil.

O advogado justificou o envio, explicando que o material foi impresso com o intuito de “facilitar a leitura” para Bolsonaro.

O defensor também afirmou, segundo a jornalista, que se trata do mesmo arquivo que havia sido apreendido anteriormente com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e que assinou uma delação premiada para esclarecer as suspeitas envolvendo o ex-presidente.

Contudo, à Revista Veja, Bolsonaro afirmou nunca ter visto “essa papelada”, segundo a jornalista. “Ele chegou a dizer que nunca teria visto visto a minuta golpista”, completa a apresentadora.

Veja:

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