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Advogado brasileiro chefiou missão de observação nas eleições que reelegeram Noboa no Equador

Bruno Martins, ex-desembargador do TRE-DF, foi convidado para liderar monitoramento internacional

Especialista em Direito Eleitoral, o advogado Bruno Martins, que atua em Brasília e já ocupou a cadeira de desembargador do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), teve papel de destaque no segundo turno das eleições presidenciais do Equador, realizado no último domingo (13).

Ele foi convidado para chefiar a missão internacional de observação eleitoral, a convite da presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Diana Atamaint. 

“Fui convidado diretamente pela presidenta Diana Atamaint para liderar a missão de observação no segundo turno. A escolha do meu nome foi feita pelo organismo Transparencia Electoral”, detalhou ao GPS|Brasília.

O pleito terminou com a vitória de Daniel Noboa, de 37 anos, que alcançou 55,6% dos votos, contra 44,3% de Luisa González, candidata ligada ao ex-presidente Rafael Correa.

Martins explicou que sua indicação partiu da Transparencia Electoral, entidade internacional da qual é representante no Brasil.

Agradeço ao Consejo Nacional Electoral do Equador por proporcionar um verdadeiro exemplo de cidadania, transparência e respeito democrático. Ao povo equatoriano, levo comigo a imagem de um país vibrante, digno e esperançoso. Que sigam trilhando seu caminho com coragem, união e amor pela pátria. Que cada voto depositado continue sendo uma semente de futuro e liberdade. Foi uma honra caminhar entre vocês“, registrou as redes sociais.

Reeleição

Empresário do setor bananeiro e mais jovem presidente da história do Equador, Noboa foi eleito pela primeira vez em 2023 para concluir o mandato deixado por Guillermo Lasso, e agora terá um novo período de quatro anos a partir de 24 de maio.

Apesar da expressiva diferença de mais de 11 pontos percentuais, a adversária derrotada se recusou a reconhecer o resultado. González denunciou suposta fraude eleitoral e solicitou a recontagem dos votos.

“Estamos enfrentando a pior e mais grotesca fraude da história do Equador”, alegou, embora não tenha apresentado provas concretas.

Ela argumenta que as pesquisas indicavam empate técnico e se diz surpresa com a ausência de crescimento de sua votação no segundo turno.

“Como pode ser verossímil que não tenhamos crescido nem sequer um voto?”, questionou.

Com 97% das urnas apuradas, o CNE declarou oficialmente a vitória de Noboa. Ainda durante a apuração, quando os votos chegaram a 90%, a presidenta do conselho, Diana Atamaint, classificou a tendência como “irreversível” e parabenizou o presidente reeleito: “Nosso sincero parabéns àqueles merecedores da confiança do povo equatoriano”, afirmou.

Pelas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumprimentou o povo equatoriano e o presidente reeleito.

“O Brasil seguirá trabalhando com o Equador em defesa do multilateralismo, pela integração sul-americana e o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, escreveu Lula.

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