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Advogada que atua em Brasília pode ser escolhida por Lula para integrar o STJ

A busca por novos ministros no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pode render para Brasília uma possibilidade notável: entre os nomes que disputam as vagas disponíveis, apenas uma mulher figura na lista. 

 

A advogada Daniela Teixeira, de Brasília, com 51 anos de idade, surge como a única representante do sexo feminino a competir pela posição, em uma concorrência envolvendo vagas para a disputada cadeira do STJ.

 

A carreira de Daniela Teixeira é marcada pela sua indicação pioneira. Ela se tornou a primeira representante do Distrito Federal a integrar uma tríplice de indicações à Corte. Ela também ficou conhecida por protagonizar uma discussão com Jair Bolsonaro, ainda deputado, na Câmara Federal.

 

A candidatura dela está relacionada a uma das vagas reservadas a advogados, que foi aberta após a aposentadoria do ministro Felix Fischer, em agosto de 2022.

 

No decorrer da votação no STJ, Daniela Teixeira se destacou, sendo a única candidata a receber aplausos quando seu nome foi anunciado. Nos bastidores, sua indicação era esperada, já que houve reconhecimento de sua ampla atuação junto às Cortes Superiores e seu extenso currículo no meio jurídico.

 

Sobre o processo de seleção, Daniela Teixeira compartilhou as expectativas e objetivos.

 

Começo hoje uma nova fase e seguirei trabalhando para demonstrar também ao presidente Lula o meu firme propósito de trabalhar muito e colaborar com o Poder Judiciário“, afirmou.

 

A lista inicial de candidatos destinada à advocacia apresentava seis nomes, todos escolhidos pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Na seleção final, os ministros do STJ reduziram a lista para três candidatos. Daniela Teixeira somou 20 votos.

 

A escolha final dos três novos ministros, um advogado e dois desembargadores, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): um entre a lista de advogados e dois entre a de desembargadores.

 

Daniela Teixeira traz consigo um currículo notável, com formação em direito pela Universidade de Brasília (UnB), mestrado em Direito Penal pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) e pós-graduação em Direito Econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). 

 

Sua atuação inclui processos perante o STJ e o Supremo Tribunal Federal (STF), bem como a autoria da Lei Federal nº 13.363/2016, que dispensa gestantes e lactantes de passar por aparelhos de raio-X em fóruns e tribunais, além de outras conquistas que marcaram sua trajetória no cenário jurídico.

 

Com informações de Manoela Alcântara, do Metrópoles.

Redação GPS

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