A advogada Juliana Souza foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas com o prêmio Most Influential People of African Descent (Mipad), que homenageia as pessoas negras mais influentes do mundo. A cerimônia aconteceu em Nova York, nos Estados Unidos, nesta sexta-feira, 27.
Aos 33 anos, a advogada tem uma lista extensa de feitos. Fundadora do Instituto Desvelando Oris, que promove a equidade racial e de gênero, Souza foi a responsável pela condenação de Dayane Alcântara Couto de Andrade, que cometeu atos racistas contra Títi, filha de 11 anos do casal de artistas Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso.
A sentença, de oito anos e nove meses de prisão em regime fechado, foi considerada histórica, pois tornou-se a maior condenação por racismo e injúria racial para casos com uma só vítima no Brasil.
Através das redes sociais, Juliana descreveu a conquista do prêmio como um dos dias mais importantes e especiais de sua vida, e celebrou: “Agradecer a mim mesma por não ter desistido”, disse em vídeo publicado em sua conta no Instagram.