Adriana Nasser A Geórgia é reconhecida mundialmente como o berço da vinificação, com uma história de mais de oito mil anos na produção de vinhos. O país é referência por suas práticas tradicionais, como a fermentação em ânforas de argila chamadas qvevris, reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Com mais de quinhentas variedades de uvas autênticas, a Geórgia mescla tradição milenar com inovação, oferecendo vinhos únicos que traduzem a cultura e o terroir da região.
No Brasil, aos poucos, a cultura e os vinhos georgianos vem ganhando espaço, graças à CEO da Wine7, Stephanie Wall que, desde 2017 vem promovendo a bebida por aqui estreitando laços entre os dois países. A iniciativa é reforçada por André e Karla Baader, wine hunters da Wine7, que são responsáveis pela curadoria dos rótulos exclusivos que chegam ao mercado brasileiro. O casal, conhecido por compartilhar suas experiências na Geórgia, por meio do Instagram e por sua visita a mais de cem países, combina paixão e expertise, oferecendo suporte e treinamento aos clientes.
O trio traçou uma meta ousada e quer se tornar líder em vinhos do Leste Europeu no Brasil. Com vários rótulos já apresentados por aqui, eles agora apostam nos vinhos da linha Ranina, da famosa vinícola georgiana Dugladze, que homenageia a rica tradição musical do país. Os vinhos são feitos a partir das variedades autênticas de uvas Saperavi (tinta) e Rkatsiteli (branca), com vinhos 100% varietais elaborados a partir das castas georgianas. Estes vinhos não passam por madeira, expressando o verdadeiro terroir georgiano.
O lançamento oficial da Dugladze no Brasil foi ano passado, com grande sucesso na ProWine São Paulo e em masterclasses realizadas em parceria com a Associação Brasileira de Sommeliers (ABS) em vários estados, o que resultou em um aumento de 192% nas exportações de vinhos georgianos. Agora é aguardar a esperada expansão ainda maior dos vinhos georgianos no mercado brasileiro.
