Nesta terça-feira, 11, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investiga os atos de 8 de janeiro, ouve o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O depoimento deveria ter acontecido na semana passada, mas por conta da votação sobre a Reforma Tributária, as atividades de todas as comissões foram suspensas temporariamente.
Cid era braço direito do ex-mandatário e será questionado sobre o conteúdo encontrado no celular dele, relacionado aos atos golpistas de janeiro, que o levou a prisão após operação da Polícia Federal.
A expectativa é que o militar fique em silêncio ao longo do depoimento sobre as questões as quais é investigado, como fez na Polícia Federal. Sobre outros assuntos deverá responder após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Revelado pela revista Veja, relatório da Polícia Federal (PF) encontrou um documento com instruções para um golpe de Estado no celular do tenente-coronel. O documento, criado em 25 de outubro de 2022, tinha como nome “Forças Armadas como poder moderador” e detalhava ações com o objetivo de desconstituir as instituições democráticas.
Conversas suspeitas também foram encontradas no celular do militar. Uma delas com o coronel Jean Lawand Junior, na época gerente de ordens do Alto Comando do Exército (ACE), o militar de alta patente incentivava a realização de um golpe de Estado.
“Pelo amor de Deus, Cidão. Pelo amor de Deus, faz alguma coisa, cara. Convence ele a fazer. Ele não pode recuar agora. Ele não tem nada a perder. Ele vai ser preso. O presidente vai ser preso. E, pior, na Papuda, cara”, afirmou Lawand Junior em um áudio a Cid, em 1º de dezembro de 2022.
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