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Ácidos no skincare: saiba os cuidados essenciais para evitar riscos

Em tempos de busca intensa por juventude e beleza, especialista alerta para os perigos do uso indiscriminado de ativos

Nos dias atuais, em que as redes sociais ditam tendências e influenciam rotinas de autocuidado, é cada vez mais comum ver mulheres de todas as idades adotando fórmulas e ativos potentes na tentativa de conquistar uma pele radiante e retardar os efeitos do tempo. Entre os queridinhos da vez, os ácidos despontam como aliados no combate à acne, manchas e sinais do envelhecimento. No entanto, o uso inadequado desses produtos, sem a orientação de um especialista, pode transformar o sonho da pele perfeita em um verdadeiro pesadelo cutâneo.

A médica Fernanda Sorgatto alerta para os riscos da utilização indiscriminada dos ácidos e reforça a importância da supervisão profissional. “O crescimento do uso desses ativos se deve, principalmente, ao acesso massivo de informações nas redes sociais. O problema é que, muitas vezes, o conteúdo não é técnico, e o uso acaba sendo feito de forma equivocada”, ressalta.

Segundo a especialista, existem diversos tipos e concentrações de ácidos, que devem ser escolhidos conforme o tipo de pele, idade e objetivos do tratamento. “Ácidos mal utilizados podem causar irritações severas, queimaduras, hiperpigmentações, descamações intensas e até cicatrizes permanentes. É preciso cautela”, pontua Fernanda, reforçando que muitos produtos aumentam a sensibilidade da pele ao sol, elevando o risco de queimaduras solares e danos UV, gerando uma hiperpigmentação. 

Entre os sinais de que a pele não está tolerando bem um ácido estão vermelhidão excessiva, queimação, ardência persistente e descamação contínua. “Esses efeitos, quando ignorados, podem evoluir para quadros mais graves. Por isso, ao menor sinal de irritação, o ideal é suspender imediatamente o uso e procurar orientação médica”, orienta a médica. 

Além da escolha correta, a dermatologista reforça que o segredo está na constância e no equilíbrio. “Mais do que a quantidade ou potência, o que traz resultados é o uso contínuo, adequado ao tipo de pele e associado a outros cuidados essenciais, como hidratação, uso de sabonetes suaves e, principalmente, fotoproteção”, explica Fernanda. 

Sobre a frequência idade ideal para iniciar o uso de ácidos, Fernanda explica que não existe uma fórmula única. “Tudo vai depender da avaliação médica. Em alguns casos, o uso pode ser diário, em outros, pedimos pausas. No verão, por exemplo, é comum interromper o uso de fórmulas mais fotossensíveis, como o ácido retinóico”, pontua.

Para quem deseja começar a incluir ácidos na rotina de skincare, o conselho da dermatologista é claro: “procure um profissional. A supervisão faz toda a diferença para garantir segurança e eficácia. Só um médico pode identificar as necessidades da sua pele e prescrever o tratamento ideal para você”, explica a médica.

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