Uma das noites mais esperadas do cinema ocorreu nessa terça-feira, 17, e tem dado o que falar diante da polêmica do filme de abertura e da presença contestada de Johnny Depp. Em divergência ao desconforto com Deep, a 76ª edição do Festival de Cannes iniciou a festa com uma grande homenagem a Michael Douglas, 76 anos, diante dos anos de carreira e do documentário sobre o período, Michael Douglas – O Filho Prodígio.
Michael chegou ao lado da esposa, Catherine Zeta-Jones, e da filha, Carys Zeta.
Ainda assim, o destaque foi para o desconforto, principalmente porque o filme de estreia da mostra competitiva era o de Johnny Depp. O irônico é que Jeanne du Barry é estrelado, dirigido e produzido por uma mulher, a francesa Maïwenn, que, inclusive, entrou de mãos dadas com Depp no festival.
A indignação de alguns artistas ficou nítido ainda no início da sessão, além dos olhares initerruptos para o ator, Uma Thurman desapareceu do palco sem nem se despedir após a homenagem a Michael. A declaração oficial de abertura do evento ficou por conta, então, de Michael Douglas e Catherine Deneuve – que por sinal, também quase esqueceram.
Com o momento devidamente embaraçoso, Chiara Mastroianni assumiu o microfone, encerrou a cerimônia e citou o diretor norte-americano George Cukor (1899-1983): “O cinema é como o amor: quando é bom é formidável, quando não é bom, não é tão mau”.
Brie Larson, na coletiva, foi colocada contra a parede para responder se assistiria ao filme estrelado por Deep. De forma bem direta, respondeu que não era obrigada. O filme não está competindo e a atriz usou a questão como desculpa. Brie, além de amiga de Amber H., a ex polêmica do ator, é uma das cabeças do movimento #MeToo. Veja resposta:
Para além das polêmicas e homenagens, o tapete vermelho foi repleto de belezas e o GPS|Lifetime mostra alguns looks do ‘red carpet’ para você: