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A nova fase de Altos Las Hormigas

Essa semana tive o prazer de conhecer Federico Gambetta, atual enólogo da Altos las Hormigas. Durante um almoço com ele, provei alguns vinhos da vinícola, que ganharam uma roupagem mais moderna no rótulo e estavam deliciosos.

 

Feder, como é chamado, estudou agronomia na Universidade Nacional de Cuyo e participou de um importante estudo sobre a influência das mudanças climáticas no Malbec. Com experiência internacional em colheitas na França e Califórnia, integrou a equipe de viticultura e enologia da Catena Zapata como supervisor.

 

Federico é reconhecido pela produção do Jardín de Hormigas Los Amantes 2021, vinho que obteve 100 pontos na avaliação de ninguém menos que Tim Atkin e que, em breve, chegará ao Brasil. Aliás, é bom ficar atento. Das 4 mil garrafas produzidas, apenas 360 desembarcarão por aqui!

 

Provamos cinco rótulos: o Blanco 2021; Colonia Las Liebres Bonarda 2021; Malbec Terroir Valle de Uco 2019; Malbec Reserve 2020 e o Apellation Paraje Altamira 2020. Esse último, o Paraje e o Bonarda, foram os grandes destaques na minha opinião.

 

Foto: Cortesia

 

Entre uma taça e outra, bati um papo com o jovem enólogo. Sim! Ele está na casa dos trinta e poucos e já conta com um currículo invejável. Perguntei como é ter um vinho com 100 pontos dados por um dos maiores críticos da área e ele disse que não basta ter o melhor vinho do mundo e sim um vinho melhor para o mundo. A Altos segue a filosofia de produção orgânica, biodinâmico, com menor intervenção, cortiça reutilizável em suas rolhas, garrafas mais leves para usar menos vidro e ter um frete menos oneroso para o comprador.

 

A história da Altos começa em 1995, quando foi fundada em Mendoza por grandes personalidades do mundo do vinho, com ideias desafiadoras: Pedro Parra, PhD em Terroir; Alberto Antonini, que veio da famosa Antinori; Attilio Pagli, também vindo da Toscana para Mendoza; e Carlos Vazquez, pioneiro na viticultura argentina e um recurso agrícola essencial.

 

Eles fizeram uma viagem para visitar as florescentes áreas vinícolas da América do Sul. Bastou uma parada para encontrar o que procuravam: altitude elevada e no clima seco. Voltaram para a Toscana impressionados não apenas pela região, mas também pelo potencial inexplorado da Malbec, uma uva que tinha uma forte tradição local.

 

Hoje são especialistas em Malbec produzindo vinhos autênticos e super premiados. Todos os rótulos degustados são importados pela WorldWine e aqui em Brasília tem também na Rota dos Vinhos, que fica na 410 sul.

 

 

Redação GPS

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