Cansaço e perda de memória, cognição, força muscular, libido, bem como ansiedade e depressão, estão entre os principais problemas causados pelo desequilíbrio hormonal em homens e mulheres. Ele também é responsável pelo ganho de peso e insônia. Essa desestabilização dos hormônios ocorre principalmente com o avançar da idade, mas o estilo de vida também é um fator causador dessa condição. Por isso, a avaliação de rotina é indispensável, conforme alerta a médica Dra. Priscilla Proença.
“A forma mais fácil e comumente usada para fazer uma avaliação hormonal, tanto do homem quanto da mulher, é com exames laboratoriais e também análise dos sintomas clínicos apresentados pelo paciente”, informa a médica.
Segundo ela, com o passar dos anos, o sistema endócrino, responsável por produzir hormônios, envelhece. “Com as mulheres, é o mesmo que acontece na menopausa, então, há uma falência ovariana que causa a não produção de hormônios importantes como, por exemplo, o estradiol”, detalha.
Já o distúrbio hormonal causado pelo estilo de vida disfuncional envolve pessoas que levam uma vida estressante, com má alimentação rica em aditivos químicos e conservantes, que são disruptores endócrinos. “O desequilíbrio hormonal vai causar várias alterações, inclusive, perda da sociabilização, redução do prazer nas relações sexuais, além de alterações de humor diversas, então, são inúmeros os sintomas deletérios do desequilíbrio hormonal”, ressalta.
Nesses casos, quando as alterações hormonais são originárias do estilo de vida disfuncional, a recomendação da Dra. Priscilla Proença é corrigir o estilo de vida, ou seja, se alimentar com mais qualidade, gerenciar o estresse e a ansiedade, dormir de forma a obter um sono de qualidade e reparador. São essas ações do estilo de vida que vão evitar as desregulações, principalmente, em pessoas mais jovens.
A médica alerta que 25% dos homens vão apresentar, independentemente da idade, alteração hormonal, que é muito mais comum em momentos da vida de ansiedade, estresse e estilo de vida disfuncional.
“Então, é necessário, cada vez mais cedo, avaliar com o médico os níveis dos hormônios. O ideal é que a partir dos 25 anos sejam feitas avaliações hormonais com um profissional capacitado, que pode ser um médico integrativo ou endocrinologista para fazer realmente essa avaliação em nível laboratorial e clínico. Quanto mais cedo o desequilíbrio hormonal for identificado, menos sintomas podem evoluir”, recomenda.
Tratamento – Uma das terapias mais atuais para o desequilíbrio hormonal é a colocação de implantes de hormonais, dispositivos que fazem a reposição segura e equilibrada. Esse tratamento pode ser associado às reposições feitas com outros ativos, como o NADH, que se trata de uma coenzima de energia celular; e o resveratrol (antioxidante).
“Essa intervenção para reequilibrar o funcionamento do corpo acaba melhorando também outros aspectos da saúde que estão conectados à fisiologia hormonal, como a antioxidação e a anti-inflamação. Então, acaba sendo um tratamento mais completo e moderno quando a gente faz o uso dos outros ativos como os citados anteriormente para um equilíbrio completo do corpo, finaliza.