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A cidade tecnológica de oportunidades

Há mais de meio século, uma robusta organização mundial conecta grandes metrópoles aos negócios internacionais e impulsiona empresas a ingressarem em novos mercados e a desenvolverem parcerias estratégicas. O World Trade Center (WTC), criado em Nova York pela renomada família estadunidense Rockefeller, é um dos principais clubes de negócios do planeta. Gigante por estar presente em 320 cidades de noventa países, tem como marco, em cada um dos locais que chega, a construção de grandes projetos arquitetônicos corporativos para reunir grupos empresariais públicos e privados, estimulando oportunidades de comércio e investimento.

São 15 mil profissionais atuando em várias partes do mundo para identificar parceiros em âmbito global dentro da plataforma da WTC Association. Em seu escopo, o WTC tem como pilar três plataformas. A primeira é o clube de negócios, que reúne altos executivos de empresas nacionais e multinacionais e oferece infraestrutura física, tecnológica, de eventos e serviços para empresários. A segunda envolve os projetos de real estate, quando a organização se instala com seus grandes projetos arquitetônicos. A terceira é o fomento ao trade internacional, focado em eventos, parcerias e networking.

No Brasil há 15 anos, a organização se instalou primeiro em São Paulo (SP) e tem projetos em construção em Curitiba (PR), Joinville (SC), Porto Alegre (RS) e Sinop (MT). Em novembro de 2023, veio o anúncio de sua chegada a Brasília, onde executará um empreendimento moderno e robusto, o qual o World Trade Center acredita que se tornará um dos mais famosos do mundo. “Nós conectamos grandes metrópoles do mundo para fomentar negócios internacionais e abrimos portas para um universo de possibilidades. Interligamos investidores e impulsionamos a geração de oportunidades onde estamos presentes, entre os maiores players globais. É isso que estamos trazendo para Brasília”, ressalta a presidente do WTC Brasília, Daniella Abreu.

A gestora é uma das sócias e também preside a World Trade Center em Porto Alegre, Balneário Camboriú, Joinville, Curitiba, Brasília e Sinop. Lidera, ainda, o MAC (Member Advisory Council) de Trade Services das Américas, grupo que tem como foco debater temas de interesse da organização e colocar em prática iniciativas para fortalecer a rede internacional de negócios entre os membros do WTC. Ela também é membro do conselho da World Trade Center Association (WTCA) para América Latina, que reúne os World Trade Centers no mundo.

As estruturas dos WTCs podem ser locadas por empresas dos mais variados setores, que se tornam membros da associação. Além disso, os complexos sediam debates e encontros de diversos tipos. Uma das agendas realizadas é o Fórum do Investidor, que reúne os principais players Daniella Abreu, presidente do WTC Brasília do Brasil para apresentar oportunidades selecionadas, conteúdo diferenciado e relacionamento.

Outra iniciativa é o Programa de Competitividade, constituído por grupos estratégicos que têm em sua composição CEOs e executivos de empresas. O objetivo é aumentar a competitividade das empresas por intermédio de conteúdo compartilhado, troca de experiências, melhores práticas e networking. O WTC também intermedeia visitas de empresas interessadas em fechar negócios com empreendimentos associados.

Brasília, um hub de negócios

Em solo brasiliense, o complexo de negócios terá uma área construída de 120 mil metros quadrados, a maior entre os empreendimentos da organização no Brasil, em um investimento de R$ 700 milhões. As obras no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic) estão previstas para começar ainda neste semestre. Criado em 2017 pelo governo local por meio da Terracap, o Biotic está alinhado com o projeto WTC e visa se estabelecer como o principal polo de desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação da capital.

Gestora do Fundo Imobiliário Biotic, a Integral Brei foi fundamental na consolidação do projeto, ao levá-lo para o parque tecnológico, além de ser o fundo responsável em parceria com o WTC. “As grandes cidades do mundo têm um World Trade Center. Em Brasília, o WTC vem para ser essa conexão entre a capital do Brasil com outras 320 cidades. Ou seja, vamos conectar Brasília a uma rede internacional de negócios”, ressalta Daniella.

A gestora explica que a expansão da World Trade Center foi considerada importante em razão do grande potencial da região, além do status de capital do Brasil. “Estamos em outras cidades, mas entendemos que Brasília é um ponto muito importante de conexão. A gente se coloca como um hub de negócios internacionais, abre a porta para esses investidores, faz a conexão com os multinacionais e coloca realmente a cidade num mundo de negócios”, afirma, ao detalhar que a WTC realiza somente no Brasil, em média, 50 eventos por ano, com mais de dois mil participantes.

Daniella Abreu afirma que o projeto, que poderá atrair mais empresas, fomentará os negócios já existentes na região, que hoje tem sua matriz econômica focada em serviço. No entanto, poderá proporcionar robustez aos setores comerciais. “Depois que os prédios estiverem alocados, geramos um fluxo de pessoas, a cidade ganha um novo eixo. Em São Paulo, por exemplo, há duas torres corporativas, então, a ocupação da parte dos escritórios é feita por empresas que se instalam. Também há um hotel e um centro de eventos, uma vez que prezamos por agendas corporativas. Tudo isso gera um fluxo comercial”, detalha.

O projeto na capital A empresa francesa Architects Office, liderada pelo arquiteto francês Greg Bousquet, foi responsável por conceber o projeto em Brasília. Com formas orgânicas, modernas e designer icônico, a estrutura vai compor de forma harmônica os traços da cidade moderna. Toda a área construída será dividida entre centro de eventos, prédio corporativo, edifício residencial, além de área hoteleira com duzentos quartos. Em torno de uma grande estrutura arborizada, haverá uma área comercial de restaurantes, cafeterias e lojas, compondo o conceito de work live play. “É um projeto onde as pessoas podem trabalhar, morar e se divertir em uma ‘cidade tecnológica de negócios’. Além disso, Brasília tem uma arquitetura icônica, então, o conceito é bem aberto, com praças e está em sintonia com o Biotic”, descreve Daniella.

Com conceito inovador de urbanismo, arquitetura internacional e tecnologia, o projeto tem Certificação LEED Platinum, uma das mais altas certificações internacionais de sustentabilidade do mundo por ter eficiência energética, usar materiais sustentáveis e ter a preocupação com o uso da água. “Muito democrático e inovador, o complexo também será aberto à comunidade, ou seja, não será apenas para empresas”, diz.

Com tecnologias construtivas inovadoras, a obra será executada ao longo de dez anos. A primeira das quatro fases está prevista para ficar pronta em três anos e meio. Já foram iniciados os trabalhos topográficos e laudo de sondagem. À medida que as estruturas ficarem prontas, as empresas poderão se instalar e o clube de negócios oferece todo o suporte para que elas façam os melhores negócios. Todo o complexo será dedicado também para embaixadas, comunidade internacional e para debates entre o poder público e a iniciativa privada. “Seremos uma ponte para empresários conhecerem Brasília e fecharem novos negócios, ou seja, um portal que abre as portas da capital do Brasil para o mundo”, finaliza Daniella.

@wtcbrasilia

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