Redação GPS **Tem pessoas que amam a arte de tal modo que dedicam sua vida pessoal e profissional** inteiramente à ela. Marco Antônio Vieira é esse tipo de pessoa, que vive apaixonadamente seu ofício. O curador de origem manauara passou boa parte de sua vida na capital federal **atuando área de forma independente desde 2007**. **Doutor em Artes Visuais pela Universidade de Brasília** (UNB), atualmente ele é professor colaborador de Artes Visuais, na Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Mas qual foi o ponto de **partida disso tudo?** O Vieira conta que sua atração pelas artes é um **sentimento antigo**, que começou a ser cultivada com a música, mais especificamente com a voz de **Maria Bethânia**, aos 10 anos de idade. “_Costumo dizer que o impacto de sua voz sobre mim foi o primeiro grande despertar para o poder da sensibilidade sobre um corpo, uma vida_”, confidencia. Já o envolvimento com as artes visuais começou aqui no Distrito Federal, ao curar exposições junto ao **Espaço Cultural Contemporâneo (ECCO)**, dirigido pela galerista brasiliense **Karla Osorio.**
O trabalho mais recente do curador é a **exposição “ A Câmara”** com parceria dos artistas Jéssica Caldeira e Victor Prôa. A mostra se articula em um recinto, **uma espécie de câmara, pintada de preto,** com a finalidade de criar uma **atmosfera imersiva e climática**, onde o público se depara com uma **mistura entre vídeos, esculturas e performances** que aguçam os sentidos.
> “Essa bela mostra cujos efeitos sensoriais envolvem de maneira inescapável e encantatória aquelas e aqueles que a visitam. Imperdível, impactante e ao mesmo tempo uma peça de ourivesaria conceitual e expográfica”, Conta Marco Antônio.
Para quem quiser **conferir pessoalmente** e tirar suas próprias impressões sobre o novo trabalho de curadoria de Marco Antônio, a mostra fica **em cartaz até 9 de janeiro de 2023 no espaço Rumos**, bem aqui pertinho, **em Goiânia**.
