Aos 57 anos de idade, Koyo Kouoh foi anunciada como a primeira curadora africana da Bienal de Arte de Veneza, que realiza sua 61ª edição em 2026. Diretora executiva e curadora-chefe do Museu Zeitz de Arte Contemporânea da África (Zeitz MOCAA), ela assumirá o papel de diretora artística do evento e será responsável por dar significado à exposição.
Nascida em Camarões, Koyo Kouoh divide seu tempo entre a Cidade do Cabo, na África do Sul, Dakar, em Senegal, e Basileia, na Suíça, onde recebeu o Grand Prix Meret Oppenheim em 2020, uma das mais altas honrarias artísticas do país.
“É uma honra e um privilégio únicos seguir os passos dos meus estimados antecessores no papel de diretora artística e criar uma exposição que espero que tenha significado para o mundo em que vivemos hoje e, mais importante, para o mundo que queremos construir”, declarou em comunicado. “Os artistas são os visionários e cientistas sociais que nos permitem refletir e projetar de maneiras que apenas esta linha de trabalho proporciona”, concluiu.
Ao longo de sua carreira, Kouoh passou por diversos centros de arte, como o Raw Material Company, em Senegal, o qual é fundadora; e equipes de eventos, como o Documenta, a 1-54 Contemporary African Art Fair e o Body Talk: Feminismo, Sexualidade e o Corpo nas Obras de Seis Artistas Africanas, um de seus principais trabalhos, que explorou as intersecções entre gênero, corpo e expressão artística no contexto africano.
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