Uma política está sendo implementada no Sistema Único de Saúde (SUS) com o objetivo de proporcionar cuidados paliativos de forma mais humanizada aos pacientes em todo o país. A expectativa é habilitar 1,3 mil equipes, incluindo 24 equipes no Distrito Federal, para realizar atendimentos que visam aliviar a dor, controlar os sintomas e oferecer apoio emocional.
Segundo o Ministério da Saúde, a Política Nacional de Cuidados Paliativos irá abranger equipes matriciais e assistenciais, compostas por médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos, com a possibilidade de incorporar outros profissionais de saúde, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, dentistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos e nutricionistas. O investimento previsto para a implementação dessas equipes é de R$ 887 milhões por ano.
As equipes irão atuar em diferentes locais da rede de saúde, incluindo o atendimento domiciliar, auxiliando e ensinando outras equipes a prestarem cuidados paliativos de forma eficaz e humanizada. A Política Nacional de Cuidados Paliativos é resultado de uma mobilização popular e de especialistas e tem como objetivo aprimorar os serviços já ofertados no SUS em hospitais gerais e especializados, centros de atenção oncológica, entre outros.
Além disso, a Política Nacional de Cuidados Paliativos se articula com as ações do Programa Mais Acesso a Especialistas, visando ampliar e qualificar o acesso à Atenção Especializada em Saúde de pacientes e famílias que enfrentam doenças graves. O foco é tornar o acesso do paciente aos exames e consultas especializadas mais ágil e menos burocrático, a partir do encaminhamento realizado pela Equipe de Saúde da Família.