Para finalizar a série “Força que Vem de Mãe”, a escolhida para falar sobre sua experiência com a maternidade foi a filantropa Vivianne Leão Piquet. Personalidade conhecida em Brasília, ela é uma mulher extremamente forte, disciplinada e que tem como propósito o amparo ao próximo.
Em um fim de tarde, com pôr do sol exuberante, Vivianne recebeu a equipe do GPS|Brasília em sua casa no Lago Sul. O visual da varanda ampla e em conceito aberto se remete a um quadro, onde avista-se o Lago Paranoá e a Ponte JK num lírico tom alaranjado característico de Brasília.
E foi a despedida da golden hour, que se fez o cenário para ouvir as palavras de amor de Vivianne aos filhos em uma entrevista. Sob espreita, as corgis Berenice e Filomena, que residem na morada de Piquet.
Tudo organizado, era hora do assunto principal: Dia das Mães. A conversa foi leve, pontuada e com respostas emotivas da anfitriã. “Eu sou mãe do Pedro Estácio Piquet e do Marco Piquet”, diz ao apresentar os filhos.
Em seguida, ela fala sobre o momento em que se tornou mãe e como isso muda a vida de uma mulher. “A maternidade trouxe para mim um sentimento inédito, o mais forte que existe, compartilhado por todas as mães”, revela.
Vivianne continua, ressaltando tal vínculo que uma mulher é capaz de realizar por sua própria prole. “Foi uma mudança total na minha vida. Fiquei extremamente focada no bem-estar deles, até de forma exagerada. O nascimento do Pedro marcou o início dessa jornada surpreendente”, completa.
Atualmente, Vivianne dedica-se aos trabalhos sociais que realiza na GPS|Foundation, mas na época em que seu primeiro filho nasceu ela tinha uma joalheria. Mesmo assim, não media esforços para encontrar o concílio, bem como se esmerar nas demandas familiares.
A vida em família trouxe uma vontade ainda maior de envolver-se em causas sociais. Gesto que seus filhos a viram fazer ao longo de toda a vida. “Sempre dei muito exemplo, assim como o pai deles. Acredito que eles carregam o compromisso de melhorar a vida do próximo, pois reconhecem nosso privilégio”, conta.
Ao ser perguntada sobre qual foi o maior presente que a maternidade lhe deu, a filantropa emociona toda a equipe ao falar de um amor incondicional, que apenas uma mãe pode sentir. “Para mim, não há amor maior do que o de uma mãe pelo filho. É um sentimento puro, que me ensina muito até hoje”, explica.
“O Pedro e o Marco me fizeram perceber que cada filho é único. Pensei que já sabia tudo com o primeiro, mas o segundo me mostrou que é uma jornada de descobertas constantes. É sobre amar, mas também sobre entender e respeitar cada criança individualmente. É uma experiência de autoconhecimento e crescimento pessoal”, reflete Vivianne ainda sobre como essa vivência a moldou e molda até hoje.
Um assunto que não poderia passar batido é a emoção (ou desespero) de ter tido um filho, no caso o piloto Pedro Piquet, correndo profissionalmente no automobilismo. “É tudo muito intenso. Quando dava certo, era uma alegria extrema. Quando dava errado, era uma tristeza extrema. Eu falo que a gente envelhece dez anos numa corrida, é uma montanha russa que você fica o tempo inteiro sofrendo”, esclarece.
Por fim, ao saber o nome da série de entrevistas, Vivianne cita também a força que herdou da própria mãe, Moema Leão. “Ela sempre foi uma presença constante e respeitosa na nossa vida, ensinando-me valores que passo para meus filhos. É admirada na cidade inteira, mas para mim, ela é melhor do que as pessoas podem enxergar”, diz.
“Ela não só nos respeita, mas também nos escuta, sempre presente, preocupada e um exemplo de vida dinâmica e solidária. Seu legado de querer mudar as coisas e sua generosidade foram sempre evidentes. Cada um de seus filhos carrega um pouco dela consigo, e isso é algo que realmente nos acompanha”, completa.
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