“Uma variedade de possibilidades que celebra o encontro de culturas. Uma conversa sobre liberdade que dá forma e substância ao que cada mulher escolhe ser“, é assim que Dior descreve sua coleção de outono 2024 ready-to-wear, desfilada na noite dessa segunda-feira (15), na cidade de Nova York. A passarela foi montada no Museu do Brooklyn, homenageando a conexão entre Paris e Nova York.
Mais de setenta looks foram apresentados, com referências às duas capitais da moda. Inspirada por Marlene Dietrich, “uma atriz carismática e contestadora, ligada à Dior, na vida e na tela“, Maria Grazia Chiuri desenvolveu uma coleção que combina perfeitamente a silhueta icônica da Dior com a aura enigmática e o charme andrógino de Marlene.
“Esta coleção Dior é uma oportunidade de homenagear Nova York, à megalópole que foi dada – como um presente dos franceses para os Estados Unidos no final do século 19 – uma estátua que desde então se tornou o símbolo desta cidade incrível”, diz a marca em comunicado à imprensa.
A controversa adoção de Marlene Dietrich de ternos masculinos provocou polêmica, destacando a liberdade de uma mulher para escolher seu guarda-roupa, seja incluindo uma gravata ou um colete sem mangas. Esses símbolos diversos se complementam, incorporando empoderamento.
Na passarela, vimos tweeds que vieram diretamente de uma seleção de tecidos masculinos ingleses, jaquetas, calças wide-leg, saias lápis e vestidos leves nos lembram dos anos 40 revelando um toque de lingerie.
Outros tecidos clássicos como cetim martelado e veludo amassado recebem um toque moderno. Alguns vestidos, debaixo de grandes casacos, são feitos de nylon acolchoado com padrões especiais. Os desenhos de costura nos lembram de joias, com estrelas, flores e abelhas. Até mesmo as golas de renda são mais do que apenas decoração – são como peças de quebra-cabeça nas roupas.
A coleção chega às lojas e online na quinta-feira (18).