Em 2023, o Banco de Brasília (BRB) construiu um lucro líquido recorrente de R$ 200 milhões, aumento de 24,4% em relação ao ano anterior. A carteira de ativos totais, por sua vez, cresceu 23% no período, chegando aos R$ 49,2 bilhões. Esse montante também é sustentado por uma carteira de crédito de R$ 31,2 bilhões, o que representa crescimento anual de 16,52%. A margem financeira, por sua vez, atingiu R$ 2,7 bilhões, crescimento de 28,8% em relação ao ano anterior.
O desempenho foi conquistado em meio a um ano desafiador, com instabilidades domésticas e internacionais se impondo como novos desafios na vida das pessoas e, portanto, demandando soluções inovadoras para a operação da instituição financeira, que teve 96,3% de suas transações no período realizadas por seus canais digitais. O BRB construiu seu resultado para o período mantendo o perfil de baixo risco de sua carteira, que fechou o ano com inadimplência de 2,25%, desse modo, abaixo da média de mercado (3,27%). Na composição desse nível de qualidade da carteira ampla, merece destaque o produto crédito imobiliário, que encerrou o ano mantendo o padrão, com 0,23% de inadimplência.
O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa acredita que o ótimo desempenho se deve aos investimentos em tecnologia. “Esse desempenho foi conquistado em meio a um ano desafiador, com instabilidades domésticas e internacionais. Os decisivos investimentos em tecnologia, inovação e expansão feitos pelo banco nos últimos cinco anos têm mostrado excelentes resultados, mas agora estamos entrando em um novo momento, uma fase de consolidação”, afirma.
Os investimentos em tecnologia, inovação e expansãos se juntam à estratégia relacional BRB, com seu novo modelo de varejo sendo usado para prospectar novos clientes por todo o Brasil, com altos níveis de precisão e eficiência na modelagem de produtos e nas condições de crédito que o Banco oferece.
Desde 2019, o BRB tem se pautado pela inovação nas mais diversas frentes de negócio para promover ações com criatividade e tecnologia. Esse empenho foi o que possibilitou, entre outros casos bem-sucedidos, a criação da plataforma digital Nação BRB Fla, parceria negocial estratégica com o Clube de Regatas do Flamengo, e a presença física ou digital do banco em 32 países, 93% do território nacional e em todos os continentes. Inclusive, o Nação BRB Fla, atingiu ano passado 3,5 milhões de contas abertas e 1 milhão de cartões ativados. Na semana passada, o banco divulgou que está reformulando a parceria, com a criação de uma nova empresa, na qual o Flamengo terá uma opção de compra de até 45%.
Mais um exemplo que ajudou no avanço foi a abertura do escritório de inovação do BRB no Vale do Silício, em 2022, a partir da parceria firmada com a Plug and Play, uma das principais plataformas e aceleradoras de inovação global. Lá foram desenvolvidas importantes ações, como o SuperAPP do BRB, que aprimorou a experiência dos clientes, e o lançamento da Bárbara, inteligência artificial do banco, disponível no SuperAPP e que comercializa produtos de seguridade.
O presidente ressalta ainda que em cinco anos o banco saiu de 650 mil para 7,6 milhões de clientes; de R$ 15,2 bilhões para R$ 49,3 bilhões em ativo totais; de R$ 9,1 bilhões para R$ 35,8 bilhões em carteira de crédito. “Nós deixamos de ser um banco regional e nos tornamos nacional, mudamos de escala e agora é hora de consolidar essa posição, investir em tecnologia, melhorar processos, ganhar eficiência operacional, desacelerar a expansão das despesas.”
Outro destaque no balanço de 2023 fica para o aumento de 28,8% na margem financeira, ajudada pela mudança de mix na carteira; o resultado das subsidiárias, como a financeira, a área de seguridade, que bateu R$ 1 bilhão em prêmios, e o segmento de pagamentos; e a receita de prestação de serviços, que saltou 18,9% no ano, reflexo também dos esforços de diversificação.