O quanto você depende de serviços digitais? Ainda consegue se imaginar utilizando um cheque? Muito dessas inovações se deve principalmente ao Pix, um modo de transferência monetária instantâneo e pagamento eletrônico baseado no real brasileiro, oferecido pelo **Banco Central do Brasil (BC)** a pessoas físicas e jurídicas.
Nesta quarta-feira, 16, o Pix completa dois anos e cerca de R$ 26 milhões de transações, que atingem valores superiores a R$ 12,9 trilhões. Isso consolida a plataforma como o principal meio de pagamento do País, segundo a pesquisa da **Federação Brasileira de Bancos (Febraban)**.
![Pix (Foto: Reprodução)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Pix_Foto_Reproducao_e37f69bf37.webp)
Desce o início da plataforma, já foram cadastradas cerca de 523,2 milhões de chaves, a maioria formada por chaves aleatórias (213,9 milhões), seguida por CPFs (114,2 milhões), celular (108,3 milhões), e e-mails (77,5 milhões).
![Dinheiro não dá em árvore (Foto: micheile dot com/Unsplash/Reprodução)](https://gpslifetime.blob.core.windows.net/medias/landing-page/Reproducao_9e4be92be8.jpg)
Esses valores ultrapassam as transações via boletos, TED, DOC e cartão de débito. O Pix, aliás, já tinha ultrapassado esse patamar desde fevereiro deste ano, com 9,5% dos usuários localizados na região **Centro-Oeste** – só em outubro de 2022 a plataforma movimentou cerca de R$ 897,47 bilhões. Além disso, a grande maioria do público é jovem, compreendida na faixa etária dos 20 a 39 anos de idade.
**Internacional**
A plataforma tem dado tão certo que até outros países se interessaram pela tecnologia, e cerca de 60 nações podem ser atendidas pelo sistema, que está sendo testado pelo **Bank Of International Settlements**.
Países como **Índia e Reino Unido** são dois dos grandes exemplos de nações que possuem sistemas parecidos. Nos **Estados Unidos**, está sendo testado o **FedNow**, que funciona de forma parecida.
Ainda não é possível, no entanto, fazer transações monetárias instantâneas via Pix para fora do País.