Max Verstappen faz questão de sempre declarar seu amor à Red Bull como sua segunda família e que sonha em se aposentar na escuderia. Mas uma pequena estremecida na relação de seu pai, Jos, e o chefe Christian Horner, pode fazê-lo mudar de opinião e colocá-lo na rival Mercedes. Ao menos é o sonho de Toto Wolff, que revelou a ambiciosa meta de contratar o holandês para a vaga de Lewis Hamilton, fechado com a Ferrari para 2025.
Wolff sempre quis ter Verstappen no cockpit da Mercedes, desde quando ainda era um adolescente. Em entrevista à Fox Sports, o chefe da equipe Mercedes admitiu que o holandês está no topo de prioridade para substituir o heptacampeão. Por fora correm Carlos Sainz, da Ferrari, justamente quem vai perder a vaga para Hamilton, e o experiente espanhol Fernando Alonso.
Mesmo o tricampeão do mundo com contrato assinado com a Red Bull até 2028, Wolff admite que vai tentar levá-lo à Mercedes. “Temos uma vaga livre, a única nas equipes principais. A menos que Max decida ir e então a vaga não estará mais livre conosco”, disse Wolff à Fox Sports em entrevista em Melbourne, que foi perguntado se Verstappen seria a escolha número 1 e não se esquivou. “Sim. Olha os níveis de desempenho dele. Mas não gostaria de desconsiderar os outros também”.
O diretor austríaco admitiu que sempre teve um bom relacionamento com Jos Verstappen e revelou um encontro em Viena quando o holandês começava sua trajetória na Fórmula 1, para discutir “possibilidades futuras”. A oferta da Red Bull na época prevaleceu e novos encontros agora ainda não ocorreram. “É um tipo de relacionamento que precisa acontecer em um determinado estágio, mas não sabemos quando”, continuou Wolff.
Sobre as outras opções para a vaga de principal piloto, elogiou Sainz e também Alonso. “Obviamente há o Fernando, que é muito emocionante, e o Carlos, muito bom. Então, há algumas (possibilidades)”, ressaltou, também de olho no estreante na Fórmula 2 apoiado pela Mercedes, Kimi Antonelli. Desta maneira, George Russell se tornaria o piloto principal.