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Brasília, um expoente da cirurgia neuronavegada

Capital desponta como opção fora do eixo Rio/São Paulo, atraindo muitos pacientes em busca de tratamentos de saúde com alta tecnologia

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Quando se fala em referência hospitalar, ainda é comum que muitas pessoas acreditem que cidades como São Paulo e Rio de Janeiro são os locais com os melhores profissionais e os tratamentos mais modernos. No entanto, hoje, com muito orgulho, podemos afirmar que é possível encontrar tecnologia médica avançada também em Brasília.

Desde a chegada do braço robótico Cirq, que auxiliou na realização da primeira cirurgia robótica de coluna na América Latina, em novembro de 2022 pelas mãos da equipe de ortopedia do Hospital Santa Lúcia, os avanços na área têm sido constantes. Brasília vem se destacando no cenário nacional e até mesmo fora do País neste tipo de cirurgia. 
 

O médico Rodrigo Lima percebeu que um significativo número de pacientes de outros estados está optando por buscar tratamento ortopédico na capital, fugindo do eixo Rio-São Paulo. Ele conta que até um paciente de Rondônia já o procurou para receber atendimento.

 

“Hoje, Brasília pode contar com um dos centros mais avançados em tecnologia médica. Temos o maior número de robôs que auxiliam no tratamento cirúrgico ortopédico, o que traz mais precisão e menos complicações”, afirma o ortopedista.

 

Caso de sucesso

 

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A advogada Cristiane Gonçalves (Foto cedida ao GPS)

 

A advogada Cristiane Maria Gonçalves, de 39 anos, se submeteu recentemente a uma cirurgia de coluna com o ortopedista Rodrigo Lima. Acostumada a praticar atividades físicas, ela relata que começou a sofrer com dores lombares há dois anos e viu um diagnóstico de hérnia de disco se agravar para uma artrose.
 

“Uma amiga tinha operado com o Dr. Rodrigo e me aconselhou a fazer o acompanhamento com ele. Na consulta, ele foi extremamente solícito, olhou meus exames e me alertou de que meu caso era cirúrgico”, conta a advogada. 
 

Ela elogia a abordagem de Rodrigo Lima ao explicar os benefícios da cirurgia neuronavegada, e destaca que decidiu se submeter à operação devido à sua natureza pouco invasiva e à rápida recuperação. “Foram colocados quatro parafusos para estabilizar minha coluna, mas hoje, com 17 dias de operada, já não sinto dores. É mais a adaptação do meu organismo. Consigo fazer caminhadas leves, me levanto e deito sozinha, mantenho a rotina… só estou evitando pegar muito peso”, conta Cristiane.

Entusiasta da tecnologia 

 

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Como um dos maiores incentivadores do uso da tecnologia em benefício da saúde, o ortopedista Rodrigo Lima já destacou, em entrevista ao GPS, os diversos benefícios que a cirurgia neuronavegada traz não apenas ao paciente, mas também ao cirurgião. 
 

Para o paciente, além da segurança transmitida antes da operação, o maior benefício é a recuperação rápida, sem a necessidade de um longo tempo de repouso. Já o cirurgião sente maior estabilidade ao operar, pois, com o uso da tecnologia, o risco de eventuais lesões também é reduzido