O presidente do Centro de Direitos Humanos do Distrito Federal (CDH), Michel Platini, denunciou, na noite desta sexta-feira (23), um possível caso de homofobia registrado, na segunda-feira (19), numa casa noturna em Santa Maria, região da capital do país.
Na declaração, divulgada nas redes sociais, o ativista afirmou que a vítima chegou desacordada em casa, após os ataques, sem que houvesse as imagens de quem teria levado o rapaz até a casa da família.
“Esse jovem que vocês estão vendo nas imagens chama-se Gabriel e foi vítima de agressões absolutamente inaceitáveis e graves após uma série de outras violações dentro do estabelecimento conhecido como Garagem Hookah. Tudo começou dentro do bar, onde ele foi inicialmente agredido, mas o desenrolar das agressões ocorreu fora do estabelecimento. O pior de tudo é que o estabelecimento não tomou nenhuma providência para agir e conter esse nível de violência”, disse Platini.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa, Fabio Félix (PSol), disse que vai apurar as informações.
“Todo apoio e solidariedade do nosso mandato ao Gabriel, que já registrou uma denúncia na Comissão”, disse o deputado.
Na publicação, Platini reforçou a responsabilidade do estabelecimento comercial em preservar a segurança de todos os clientes. O ponto comercial negou apoio após as agressões.
“Quero deixar claro para este estabelecimento que ele tem coautoria nessas agressões LGBTfóbicas, já que havia seguranças e estes não agiram para coibir a violência, mesmo depois de o rapaz ter sido agredido inúmeras vezes, ficando desacordado. Ele foi então levado para a casa de sua família, onde foi encontrado desacordado, coberto de sangue, sem que ninguém pudesse dar qualquer informação sobre o ocorrido. Até o momento, não sabemos quem o levou para casa e o que aconteceu durante o desenrolar dos eventos, pois grande parte das agressões ocorreu enquanto Gabriel estava inconsciente. O que aconteceu é extremamente grave e precisa ser denunciado”, reforçou.
O espaço segue aberto para que a unidade comercial se pronuncie acerca do ocorrido.
Veja a denúncia:
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Veja agora a resposta do bar:
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