Redação GPS O Festival Micarê, realizado neste sábado (29) e no domingo (30), traz de volta uma tradição de mais de 30 anos para atender anseios de novos públicos. A iniciativa busca representar o futuro deste ritmo, preservando qualidades antigas, e proporcionando uma experiência de uma verdadeira micareta ao público.
O festival remete ao Micarecandanga, que surgiu em 1992, a partir da vontade dos jovens em se divertir e de um movimento natural do mercado, após o vácuo deixado pelo rock, e o surgimento do axé. Os eventos com trios elétricos passeando pela avenida reuniam multidões, mas com o passar do tempo, o projeto perdeu o interesse do público, quando a música baiana teve seu formato desgastado após tantos anos.
“Estamos em um momento de ressurgimento, foram 15 anos de intervalo entre os últimos eventos de sucesso e o modelo atual. O grupo montou um projeto que representa o futuro deste ritmo, preservando a magia do trio elétrico, mas em um espaço fechado, onde você tem condição de fornecer uma qualidade de produção mais esmerada“, declarou Marcelo Piano, um dos criadores da Micarecandanga.
O projeto conta com a colaboração da UPiano Entretenimento, Verri & Verri, Medley produções GT 10 e BackStage.
A terceira edição da nova versão preserva a presença do trio elétrico, mas conta com uma estrutura capaz de proporcionar uma experiência melhor para o público. O evento acontece neste sábado (29) e domingo (30), no estacionamento do estádio Mané Garrincha, a partir das 15h, com atrações como Bell Marques e Banda Eva.
Desde 2019 em Brasília, o Festival Micarê chega na terceira edição e promete agitar a capital federal no final de semana (dias 29 e 30), na véspera de feriado prolongado. Após as medidas restritivas da pandemia, o evento promete receber mais de 20 mil foliões, sendo seis mil vindos de outros estados.
O clima baiano traz, no sábado (29), Bell Marques, Durval Lelys, Rafa & Pipo e Timbalada. Já no domingo (30), tem repeteco do ex-vocalista do Chiclete com Banana e, ainda, Banda Eva, Filhos da Bahia e o É o Tchan.
De acordo com a organização, dois mil empregos diretos devem ser gerados, entre seguranças, limpeza, caixas de bar, camarim, receptivo, equipe de bar, alimentação, entrega de abadás, produção, coordenação, posto médico, eletricista e geradores, brigadistas, montagem e até sinalização.
Além de movimentar a economia, a inesquecível “Micarê” ainda espera arrecadar mais de 6 toneladas de alimentos para crianças e adolescentes assistidos pela Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace), número maior do que em 2022, quando o evento arrecadou quatro toneladas.
“Para nós, o Carnaval é um estilo de vida e o axé é um dos principais ritmos que trazem a energia dessa festa que tem tudo a ver com a nossa cultura para outras épocas do ano. Portanto, todos os fãs do bom axé na capital terão a chance de curtir o som dos melhores representantes desse gênero musical vibrante”, afirma Rodrigo Verri, um dos organizadores do festival.
Sobre o evento
O Festival Micarê estreou em 2019 e, desde então, teve duas edições, com a segunda em 2022. A realização é das produtoras Verri & Verri, U Piano Entretenimento, Medley Produções, GT10 Produções e Backstage Brasil, com apoio da Camisa da Sorte e Skol Beats. A censura é de 16 anos.
O local para retirada antecipada do abadá será na varanda do Pátio Brasil Shopping, no sentido Setor Hoteleiro Sul. Neste sábado, a retirada vai até as 22h; e no domingo, entre 10h e 15h (após este horário, somente na bilheteria do evento).
Serviço:
Festival Micarê Brasília 2023
Local: Estacionamento Arena BRB – Mané Garrincha
Data: 29 e 30 de abril, das 15h às 2h
Censura: 16 anos. Menores de 16 anos podem entrar acompanhados pelos pais ou responsável legal
Mais informações: (61) 99881-7475
