A Abrace (Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias) foi escolhida como a melhor organização não governamental do Distrito Federal e conquistou um lugar de destaque entre as 100 melhores do país. Este é o segundo reconhecimento que a instituição recebe nessa categoria.
O anúncio da conquista veio de São Paulo, durante uma premiação realizada no dia 7 de dezembro, e os troféus foram entregues à Abrace nos últimos dias. O reconhecimento é um resultado direto da gestão exemplar, governabilidade, transparência e sustentabilidade financeira que a ONG tem mantido ao longo dos anos.
O presidente recém-empossado da Abrace, Alexandre Alarcão, enfatizou a importância dessas premiações. “Agradecemos profundamente o reconhecimento por meio dessas premiações. Nossa luta contra o câncer infantojuvenil e hemopatias já perdura há 37 anos, e embora tenhamos alcançado diversas conquistas, sabemos que nosso trabalho é constante, pois estamos lutando pela vida de várias crianças e adolescentes que enfrentam o câncer”, disse.
Alarcão destacou também os resultados obtidos pelo trabalho incansável da Abrace, como a redução da taxa de abandono do tratamento de 28% para 0%, bem como o aumento notável na taxa de cura de 50% para 70%. Essas premiações refletem, em parte, os esforços contínuos da instituição, que são possíveis graças aos colaboradores, voluntários, doadores, parceiros e toda a comunidade envolvida nesta corrente solidária.
A Abrace
A Abrace tem desempenhado um papel fundamental na batalha contra o câncer infantojuvenil. Com 37 anos de história, a instituição liderou iniciativas cruciais, como a diminuição do abandono do tratamento de 28% para zero, com o apoio vital da população de Brasília e da comunidade científica.
A instituição desempenhou um papel essencial na campanha pela construção do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), o primeiro hospital pediátrico especializado no tratamento de câncer infantojuvenil na capital. A unidade é uma referência em pediatria no Sistema Único de Saúde (SUS), um marco significativo na luta contra o câncer infantojuvenil no país.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que, a cada ano, entre 2023 e 2025, o Brasil tenha cerca de 7.930 novos casos de câncer infantojuvenil, sendo 4.230 em meninos e 3.700 em meninas. A média de cura no país é de 65%, enquanto em nações de alta renda esse índice chega a 80% e 85%, demonstrando a importância do diagnóstico precoce.
Para contribuir com essa nobre causa, o contato para doações é o telefone: 3212-6000