A Polícia Federal (PF) interceptou mensagens entre o influenciador Renato Cariani e sua sócia da empresa Anidrol. O delegado Fabrizio Galli disse que Cariani e sua sócia teriam “conhecimento pleno” do desvio de produtos químicos para a produção de crack.
“Os sócios tinham conhecimento pleno do desvio de produtos químicos. Há diversas informações bem robustas nas investigações que determinam a participação de todos eles de maneira consciente. Não há uma ‘cegueira deliberada’ em relação a outros funcionários. Eles tinham conhecimento daquilo que estava acontecendo dentro da empresa”.
O influenciador ainda, em uma de suas conversas com sua sócia, pareceu estar preocupado com a ação da PF.
“Poderemos trabalhar no feriado para arrumar de vez a casa e fugir da polícia”
Em outras de mensagens, de acordo com uma representação do Ministério Público de São Paulo, a sócia disse a Cariani que era possível retirar rótulos dos produtos para ludibriar a fiscalização e as investigações.
Segundo a Polícia, a droga produzida era distribuída para os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, cerca de 19 toneladas teriam sido fabricadas, e seu “valor de rua” seria incalculável.