Após o recorde de umidade mínima atingido na quinta-feira (3), quando marcou 16%, nesta sexta (4) a capital registrou um leve aumento para 17%. Esses números mantêm a cidade mais uma vez dentro do estado de alerta, que é ativado quando as medições oscilam entre 12% e 20%.
As temperaturas devem permanecer elevadas nos próximos dias, com a possibilidade de atingir os 31°C, ficando ligeiramente abaixo dos picos de calor registrados anteriormente no ano, como os 32,6°C anotados pelo Inmet em 15 de fevereiro.
Tanto no sábado quanto no domingo, a umidade do ar poderá atingir níveis ainda mais críticos, podendo estabelecer novos recordes negativos para o DF. Além das preocupações com a umidade do ar, as altas temperaturas também são um fator relevante para o desconforto sentido pela população.
A preocupação se intensifica devido às orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), que estabelecem que índices de umidade do ar inferiores a 60% não são adequados para a manutenção da saúde. A queda acentuada nos níveis de umidade é atribuída a uma grande massa de ar seco que atualmente afeta a região central do país.
Os perigos associados a esse cenário seco são diversos, incluindo o aumento do risco de incêndios florestais e complicações para a saúde. Entre os efeitos colaterais estão o ressecamento da pele, bem como desconforto nos olhos, boca e nariz. O alerta é ainda mais enfatizado para os próximos meses, com previsões indicando que as taxas de umidade poderão cair abaixo de 12% em agosto e setembro.
Diante desse cenário desafiador, é crucial que os residentes adotem medidas preventivas para lidar com a seca persistente, protegendo sua saúde e contribuindo para a preservação do meio ambiente.
