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Advogado é condenado a 11 anos por atropelamento de servidora no Lago Sul

Na madrugada desta quarta-feira (26/7), o advogado Paulo Ricardo Moraes Milhomem, de 39 anos, foi condenado pelo júri popular no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) a uma pena de 11 anos de prisão pelo atropelamento da servidora pública Tatiana Thelecildes Fernandes Matsunaga, de 42 anos. O caso ocorreu em agosto de 2021, no Lago Sul.

 

Paulo Ricardo Moraes Milhomem cumprirá pena em regime fechado e responderá pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado, agravado por motivo fútil e pelo emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima.

 

O julgamento foi extenso, durando mais de 15 horas e contou com a participação de nove testemunhas, incluindo o marido da vítima, Cláudio Matsunaga, um perito contratado para a investigação particular e uma moradora da região que forneceu imagens de câmeras de segurança.

 

A defesa de Milhomem argumentou que ambos os envolvidos no episódio erraram, trocando ofensas e agressões verbais. Porém, a promotoria alegou duas qualificadoras para a condenação do advogado: motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

 

Durante o julgamento, Tatiana Matsunaga prestou depoimento por 47 minutos, detalhando seu estado de saúde ainda exigente de cuidados devido às lesões na cabeça. O marido da vítima, Cláudio Matsunaga, também foi ouvido, assim como outras testemunhas.

 

A advogada da vítima, Estella Oliveira do Valle Abreu, destacou que o crime foi qualificado como tentativa de homicídio, enfatizando a violência e a intenção de causar danos graves à vítima. Ela mencionou que Tatiana e Cláudio Matsunaga mantiveram o silêncio nos últimos 23 meses, concentrados no tratamento e na recuperação da saúde de Tatiana.

 

Por outro lado, a defesa de Paulo Ricardo afirmou que novas imagens revelam que o advogado avançou com o carro para sair do local, mas Tatiana tentou impedir e se jogou na frente do veículo. Alegam que ele não teve intenção de atropelá-la e que, em diversas situações durante o conflito, ele recuou o veículo e acenou para que o deixassem passar.

 

Ao final do julgamento, Paulo Ricardo foi interrogado e, de forma emocionada, pediu perdão a Tatiana, enfatizando o papel de cuidador que desempenhava para sua filha de 6 anos, que possui hidrocefalia.

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