O trabalho de recomposição dos quadros das forças de segurança do Distrito Federal deu mais um passo nesta quarta-feira (14). Em cerimônia na academia do Corpo de Bombeiros, no Setor Policial Sul, 355 militares ingressaram na corporação e agora iniciam os cursos de formação, que variam entre seis meses e dois anos.
Do grupo de aprovados no concurso de 2016, são 310 praças, 22 oficiais – entre médicos e dentistas – e 23 oficiais combatentes. Os novos profissionais chegam para somar a marca de mais de 4 mil nomeados nas forças de segurança desde 2019.
O governador Ibaneis Rocha participou do evento e enalteceu a corporação. “Estamos sempre renovando as nossas tropas, e este é mais um evento importante com o ingresso de mais de 300 profissionais que vão ajudar na segurança da cidade”, afirmou. “Os bombeiros prestam um serviço relevante para a sociedade, integrando uma das corporações mais reconhecidas em âmbito nacional, inclusive; e aqui no DF não é diferente.”
Reposição de perdas
O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, endossou a fala do governador e lembrou que o DF ganha ao repor as perdas de efetivo dos últimos anos: “O GDF vem procurando retomar a entrada de bombeiros, policiais militares e policiais civis de forma a equalizar esses números e restabelecer os efetivos que são adequados para as respectivas corporações”.
Para a comandante-geral do CBMDF, coronel Mônica de Mesquita Miranda, os militares iniciam agora uma das etapas mais importantes, um período probatório de alta exigência física e mental sobre profissionais. “O curso de formação exige essa excelência”, disse. “Então, a gente tem que se esmerar o máximo que puder para que a gente consiga salvaguardar as vidas e os bens.”
Uma dessas militares é a praça Alessandra Nunes, aprovada no certame de 2016. “Sou de Goiânia, deixei toda a minha família para realizar esse sonho”, contou. “É um processo doloroso, mas a gente precisa se adequar. Quero atuar em resgate nas ruas, em acidentes.”
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Em 2019, o governador Ibaneis Rocha iniciou um processo de recomposição dos quadros. No fechamento de seu primeiro mandato, já havia garantido mais de 4 mil nomeações.
Além das nomeações, o governo também trabalha na redução de interstício – tempo de que cada militar precisa para cumprir no posto ou graduação antes de ser promovido. Foram centenas de reduções autorizadas desde 2019, a mais recente em abril. A aquisição de cerca de 300 viaturas e a reforma e construção de grupamentos para a corporação também marcam esta gestão.
Agência Brasília