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Papuda: internos fabricam tampas de bocas de lobo para cidades do DF

Há cerca de dois meses, os custodiados em semiaberto do Centro de Internamento e Unidade Prisional (CIR), do Complexo Penitenciário da Papuda, participam de um projeto que une zeladoria e ressocialização. Trata-se de uma iniciativa em que eles confeccionam tampas de bocas de lobo para serem instaladas nas regiões administrativas do Distrito Federal. A ação é uma parceria entre as secretarias de Governo (Segov), das Cidades (Secid) – por meio do GDF Presente – e de Administração Penitenciária (Seape).

 

Desde o início da parceria, há dois meses, já foram produzidas 150 tampas de concreto em 70 cm x 1 m com 8 cm de espessura e armado em ferro. Entre as cidades beneficiadas pelo projeto estão Ceilândia, Vicente Pires, Brazlândia, Estrutural, Recanto das Emas, Gama e Lago Norte.

 

Havíamos identificado que várias RAs estavam com bocas de lobo sem tampa, o que é um perigo para a população. Então surgiu a ideia de fabricar essas tampas, e o nosso coordenador de Polo do GDF Presente, Rodrigo Pontes, sugeriu essa parceria com a Seape”, conta o subsecretário de Operações nas Cidades da Secid, Marco Aurélio de Carvalho.

 

Rodrigo Pontes, também conhecido como Caverna, já havia levado a ideia para as administrações regionais no ano passado, mas foi em parceria com a Seape que o projeto ganhou continuidade. “Tive essa conversa para fazermos essa parceria. É um projeto importante porque traz uma reposição muito rápida dessas tampas, dando mais celeridade ao nosso trabalho”, revela o coordenador do Polo Central 2.

 

Cabe à pasta indicar quantas peças precisam ser confeccionadas e ceder o material, como areia, brita, ferro e cimento. Já o complexo penitenciário entra com a mão de obra dos detentos. A produção é feita dentro do próprio presídio com auxílio do GDF Presente, para que o material possa chegar à granulometria de resistência e cálculo de cimento necessários para a durabilidade.

 

O diretor de Suporte Operacional da Seape, Hugo Azevedo, acredita que o projeto ajuda na capacitação dos internos, ao mesmo tempo que beneficia a cidade. “Brasília estava tendo uma carência muito grande nesta área devido aos furtos de tampas de bocas de lobo. Eles aprendem a formatação e fazem as placas, algo que é bom tanto no sentido da ressocialização, quanto em prol da cidade”, defende.

 

A intenção é expandir o projeto. “A nossa ideia é levar esse projeto para atender toda a demanda do GDF, se multiplicando”, acrescenta Azevedo.

 

O trabalho desenvolvido pelos custodiados, além de trazer benefícios para a sociedade, é uma oportunidade para que eles aprendam uma profissão, o que facilitará a reinserção social deles ao saírem da unidade prisional”, destaca o diretor do CIR, Maurício Rodrigues.

 

Agência Brasília

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