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Comissão de Direitos Humanos cobra apuração da morte de preso envolvido em 8/1

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa (CLDF) solicitou, nesta segunda-feira (20), que a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal investigue, em 30 dias, as causas e apure a responsabilidade da morte de Clériston Pereira da Cunha,  de 46 anos, que estava preso preventivamente no Centro de Detenção Provisória 2, no Complexo da Papuda. Ele é um dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e teve a prisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No ofício assinado, o deputado Fábio Felix (PSol), presidente da comissão, cita a reportagem do GPS|Brasília sobre o episódio ocorrido mais cedo. Informações preliminares indicam que o detento estava em banho de sol quando teria sofrido uma parada cardiorrespiratória. 

“Registro que este infelizmente não é um fato isolado. Apenas neste ano, esta Comissão recebeu centenas de demandas de atendimento à saúde no sistema prisional por parte de famílias de internos que tentaram atendimento no sistema e não conseguiram. Este caso revela a grave situação do sistema prisional do Distrito Federal e a urgente necessidade de adequação às exigências dos direitos humanos, com a disponibilização de equipe adequada para garantir o direito à saúde e à vida dos internos, que é responsabilidade do Estado”, afirmou o distrital.

 

Veja o documento:

CLDF cobra responsabilidade sobre morte de detento do 8/1

CLDF cobra responsabilidade sobre morte de detento do 8/1 | Foto: Reprodução/CLDF

Entenda o caso

Morreu, nesta segunda-feira (20), um dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e que estava preso preventivamente no Centro de Detenção Provisória 2, do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.  A prisão foi por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Identificada como Clériston Pereira da Cunha, de 46 anos, a vítima faleceu devido a um infarto enquanto tomava do banho de sol na prisão, de acordo com informações preliminares

Clériston estava detido desde janeiro de 2023, após ser acusado de participar da invasão ao Congresso Nacional. Ele aguardava o julgamento em prisão preventiva.

A Polícia Federal foi acionada para investigar as circunstâncias dessa morte, já que se tratava de um preso por determinação do STF.

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