Nesta terça-feira (18), o presidente em exercício da República, Geraldo Alckmin (PSB), assinou uma medida provisória (MP) que prevê um reajuste médio de 18% para os policiais civis, policiais militares e bombeiros do Distrito Federal. O aumento será concedido em duas parcelas.
“Isso foi uma construção a várias mãos, os deputados distritais que trabalharam muito sério, a bancada federal também se empenhou muito, a direção da Polícia Civil, a governadora Celina Leão. Enfim, isso aí é confissão de um trabalho de muita gente, é uma categoria que apoiou. Obviamente, a gente tem aqueles que apostavam no caos, no ‘quanto pior, melhor’. Mas, enfim, graças a Deus, o amor venceu. A categoria está de parabéns“, destacou o presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz (MDB, foto em destaque), representante da PCDF na Casa.
De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, a primeira parcela, com um acréscimo médio de 9%, será incorporada a partir da publicação da MP e já deve constar no próximo contracheque. A segunda parcela, também de 9%, será aplicada somente em 2024.
Inicialmente, o Governo do Distrito Federal (GDF) havia solicitado que o reajuste fosse concedido de uma só vez. A solicitação foi feita pela então governadora interina, Celina Leão (PP), em fevereiro deste ano.
Após quatro meses, o governo federal apresentou uma proposta para a recomposição salarial em três parcelas anuais, a partir de 2023. No entanto, essa sugestão foi rejeitada tanto pela bancada do DF no Congresso Nacional quanto pelos representantes dos policiais e bombeiros.
Posteriormente, o governo federal chegou a um acordo para o reajuste ser concedido em duas parcelas: a primeira em julho de 2023 e a segunda em janeiro de 2024.
“Não era o que nós desejaríamos, demorou, nós estamos lutando há algum tempo, mas mesmo assim a gente sabe que a segurança está defasada há anos, mais de dez anos, então fico feliz e vamos para a segunda etapa agora, da questão da recomposição com a Policia Civil e a Polícia Federal, vamos também trabalhar para resolver a questão do auxílio moradia dos policiais militares e bombeiros“, declarou o senador Izalci (PSDB).
Os policiais civis, PMs e bombeiros do Distrito Federal vinham reclamando da defasagem salarial acumulada nos últimos anos. O último reajuste concedido havia sido de 8% nos salários da Polícia Civil e de 25% na gratificação da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, há três anos.
