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Novembro Azul alerta para o câncer de próstata

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No Brasil, o câncer de próstata é a segunda neoplasia mais comum entre os homens, com cerca de 72 mil novos casos estimados a cada ano até 2025, de acordo com estatísticas do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Somente em 2022, foram registradas quase 16 mil mortes relacionadas a essa doença. O diagnóstico precoce é fundamental para a cura do câncer de próstata.

Na fase inicial, muitos pacientes não apresentam sintomas. Mas, quando a doença progride, pode haver dificuldade de urinar e sintomas mais graves, incluindo dor óssea, dor durante a micção, presença de sangue na urina, infecções generalizadas e insuficiência renal.

Para diagnosticar a doença precocemente e aumentar as chances de cura, a recomendação é que todos os homens a partir dos 50 anos procurem regularmente um urologista. “O urologista é o médico que lida com a saúde do homem. A partir dessa idade é recomendado o exame de toque retal e também o exame de sangue para avaliar a dosagem do PSA. Esses são os exames fundamentais para avaliar a próstata. Quando é percebida alguma alteração, é iniciada uma investigação diagnóstica”, explica o médico urologista Renato Argollo, membro da Sociedade Brasileira de Urologia. 

Embora o exame de toque retal seja muitas vezes cercado por tabus, o urologistas enfatiza que essa análise fornece informações fundamentais sobre a próstata, como sua consistência e a presença de nódulos. Surpreendentemente, cerca de metade dos pacientes com câncer de próstata apresenta resultados negativos em todos os exames iniciais, tornando o toque retal fundamental na detecção da doença.

Entre os fatores de risco para desenvolvimento do câncer de próstata, estão histórico familiar da doença, sobrepeso, obesidade e tabagismo. Mesmo que o paciente não tenha sintoma nenhum, os homens devem ir ao urologista uma vez ao ano.

O tratamento varia de acordo com o estágio da doença. Quando o câncer está restrito à próstata, cirurgia e radioterapia são opções viáveis. Para casos mais avançados, é recomendada a radioterapia ou a cirurgia, muitas vezes combinadas com tratamento hormonal. Em situações em que o tumor já está previsto para outras partes do corpo, a terapia hormonal é a escolha principal.

Atualmente, a tecnologia tem ajudado no tratamento da doença. A cirurgia robótica é cada vez mais praticada no tratamento do câncer de próstata. “Através dos braços do robô o cirurgião guia esses braços e consegue fazer uma dissecação da próstata mais delicada, com uma preservação melhor da parte da inervação, da ereção e da continência do paciente e um pós-operatório mais tranquilo desse paciente”, explica Rodrigo Carvalho, médico urologista.

Mesmo que o paciente não tenha sintoma nenhum, ele deve ir ao urologista uma vez ao ano. “Tanto o câncer de próstata como a hiperplasia prostática benigna são doenças que podem começar silenciosas e são identificadas a partir da consulta e dos exames. O homem precisa deixar o medo e o preconceito de lado e começar a se cuidar para evitar que as duas doenças avancem”, finaliza o médico Renato Argollo.

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